Mãe por contrato (Em Revisão)

Capitulo 01.01

NOTA DA AUTORA

Agradeço que tenha chegado aqui e espero que fique. Esta nota é apenas para alertar que uma revisão está sendo realizada na historia, por enquanto, trata-se apenas de uma revisão ortográfica, para corrigir os diversos erros dessa versão, para depois ser encaminhada para uma revisão mais rígida.

Sinais de que o capitulo que está lendo já foi revisado: a capa está com minhas redes sociais, o titulo do capitulo está como: "capitulo e o numero" e o _ foi trocado pelo -.

Caso enfrente algum problema com um capitulo, peço encarecidamente que tente abri-lo novamente em alguns minutos ou me informe em uma mensagem que farei o possível para te ajudar.

Sem mais delongas, tenha uma boa leitura e espero que goste.

{***}

Meu nome é Catrina Mumberguer, tenho 26 anos, trabalho na Galeria Ruby Rose há 05 anos.
A Galeria está passando por uma crise financeira. Recentemente Bailey e Carlos foram demitidos, Bailey era responsável pela 3° maior recorde de vendas mensal, era incrível, todo mês estávamos lá: Willian em primeiro, Eu em segundo e Bailey em 3°. Carlos era gerente da Galeria, uma das funções que tive q assumir, como diz nossa chefe, contenção de gastos bambinos.
Nesse mês as vendas foram fracas, se as vendas não subirem, corremos o risco de falir.

Estou lançando uma venda feita a poucos minutos quando Willian fica agitado ao meu lado, após atender o telefone.

Will (Willian Lonuie) Amigo e colega de trabalho

- O que houve Will?

- A Dona Winy acabou de avisar que teremos a visita de John Pentrana na galeria essa semana. JOHN PENTRANA, você tem ideia?!

- Eu sei quem é John Pentrana. Mas por que todo esse alvoroço?

- Além dele ser o maior gato é o maior cliente da Bailey....

Isso é verdade, ele é um gato. E nos meses que ele vinha, Bailey o atendia e sossegava o mês todo. Com uma única compra dele e mais uma de qualquer valor ela já batia sua meta. Penso enquanto Will tagarela.

- Ela vai dar um bônus de 15%

- Ela o que?

- Isso mesmo, quem fisgar John Pentrana, fica com 15% do valor da compra dele como comissão.

- Ela enlouqueceu. - Digo incrédula

- Isso é o medo da falência baby. Vamos lá, vai ser divertido. A gorda ou o negro, quem leva John Pentrana pro balcão de caixa? Ele gargalha, não consigo aguentar, me junto a ele nas risadas.

Alguns dias se passam nada desse John aparecer. Dona Winy está ficando desesperada, a falência parece eminente.
Estou atendendo a Senhora Lucena, Will foi para fora ajudar um cliente com seus filhos, até que um deles, um pequeno, lindo e fofo diabinho entra pela porta. Ele está chorando, tenho certeza que não queria estar ali.

Peço licença a Dona Lucena e vou atrás do pequeno diabinho. Ele já derrubou dois vasos caros desde a sua entrada, ouço a voz trêmula de Will entrar na galeria

- Me desculpe, senhor. Ele soltou minha mão, não pude contê-lo.

O homem nem responde, apenas chama pelo seu filho

- Mason, volte aqui. Por favor, filho.

Eu encontro o menino, ele parece com medo, está escondido atrás de duas caixas grandes do depósito da galeria. Acho que ele sabe as consequências de ter quebrado dois vasos de 30 mil cada.

- Oi, Mason. Meu nome é Catrina. Você pode me chamar de Cat se quiser, está tudo bem ai?

Ele deixa somente a cabeça fora do seu grande esconderijo.

- Eu tô bem, Cat, meu pai está lá fora, né?

- Está sim, pequeno. Mas está tudo bem, nós precisamos sair daqui, vamos?

- O que eu quebrei era caro?

- Para uns sim, para outros não. Vamos, saia daí. Digo amavelmente.

- Você tem medo do escuro, Cat?

- Não, Mason por que?

- Então vamos ficar aqui! Aqui meu pai não vai me achar.

Eu me aproximo, sento ao lado dele.

- Mason, eu sei que você está com medo, eu também fiz muita coisa feia quando tinha seu tamanho. Mas seu papai te ama e sempre vai fazer o melhor pra você.

O pequeno segura minha mão e sorri.

Um sorriso pequeno, nem mostra seus dentes, mas com certeza suficiente pra derreter meu coração.