Prólogo - Uma década atrás (NÃO FINALIZADO)

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O guerreiro corria desesperado pela floresta. Ao seu lado havia um monge utilizando apenas uma calça alaranjada, tendo a barra bem suja por conta da lama criada pela chuva, estando essa já fraca. Seus pés descalços penetravam com bastante facilidade na lama, dificultando um pouco a sua corrida e o fazendo escorregar levemente em alguns momentos. O brilho prateado da lua atravessava algumas frestas das nuvens e iluminava bem pouco a floresta, mas era o suficiente para iluminar o caminho. A respiração de ambos se tornava cada vez mais pesada conforme percorriam aqueles metros intermináveis até o campo aberto. O guerreiro aparentava estar bem mais cansado, pois sua armadura, que antes era leve, agora parecia pesar uma tonelada, enquanto isso seus perseguidores estavam cada vez mais próximos, como se não estivessem nem um pouco cansados. Hora ou outra o monge olhava para trás e ele conseguia enxergar a silhueta dos seres grotescos que os perseguiam, estes estando em uma enorme quantidade, que faziam até mesmo o chão tremer. Ele sabia que se fossem pegos ali seria o fim para todos, então suas convicções os faziam continuar correndo, mesmo estando extremamente cansados.

Percorreram por mais alguns metros e, por fim, puderam sentir as últimas gostas da chuva tocar seus rostos e o guerreiro pode sentir o vento bagunçar seus cabelos. A cinco centenas de metros à frente havia uma pequena cidadela iluminada por várias tochas, sendo esse o objetivo deles. Um leve sorriso surgiu no rosto do guerreiro, mas foi por pouco tempo. Uma pedra estava em seu caminho e por conta da má iluminação ele não a viu, e segundos depois ele estava no chão. O monge sabia que se parece para ajudar seu amigo nenhum deles sairiam vivos, pois as tais criaturas acabaram de saltar para fora da floresta. Eram criaturas vindas diretamente das profundezas do mundo. Seres de formas e tamanhos variados. Demônios, seres criados para apenas um único propósito: trazer o apocalipse para o mundo através da destruição de todos os seres vivos. O guerreiro teve tempo para fazer uma última ação: ele sacou uma pequena trombeta da sua cintura e com todo o fôlego que o restava ele soprou-a. O som não saiu como ele esperava, pois seus pulmões já estavam fracos, mas foi o suficiente para chamar a atenção dos arqueiros que se posicionavam a cima da muralha. Então ele largou a trombeta e assim deu uma chance para que seu amigo pudesse se salvar. O monge olhou para trás e pode ver uma das criaturas pular em cima de seu amigo e lhe morder, fazendo seu grito ecoar noite a dentro. O guerreiro começou a ter espasmos musculares e seus membros começaram a se retorcer, como se tivessem se quebrando. Sua armadura rasgou-se conforme ele dobrava de tamanho. Uma criatura quadrúpede horrenda surgiu, seus membros dianteiros haviam dobrado de tamanho e uma boca enorme surgira sem seu rosto, com uma língua que pendurava até a altura de seu peito, e em um salto começou a correr.

Um dos arqueiros pode ouvir o barulho da trombeta, um barulho bem fraco, e quando olhou na direção viu a cena que o deixou arrepiado dos pés a cabeça. Centenas de criaturas grotescas correndo em direção a cidadela.

– Soar o alarme! – gritou o arqueiro.

Conforme o pequeno sino era tocado o grito do guerreiro chegou até os ouvidos de todos ali presentes, fazendo esses também se arrepiarem. Espadachins se posicionaram atrás do portão e os poucos arqueiros subiram todas para o topo da muralha. Flechas foram postas nos arcos e suas cordas foram esticadas, esperando apenas o sinal para serem disparadas. Um homem subiu pela escada de pedras marrons até o topo da muralha. Sua aparência o diferenciava dos outros, pois seus olhos amarelo-queimado dava um ar de misticidade nele. Sua barba e cabelo acinzentados demonstravam uma idade avançada, mas não o suficiente para ser um ancião, e as cicatrizes no seu rosto demonstravam as violentas batalhas pelas quais ele havia passado. O cansaço era extremamente visível no seu rosto, como se não tivesse um bom descanso há muito tempo, e isso era fato. Em sua mão direita uma espada longa, cujo o cabo era no formato de uma cruz toda ornamentada e na cor dourada. Na mão esquerda um grande escudo com a mesma cruz desenhada no centro. Ele vestia uma armadura pesada prateada que se ajustava perfeitamente a seu corpo, como se fosse uma segunda pele e no peito a mesma cruz estava desenhada. Em sua volta uma fraca áurea dourada, quase invisível, mas mostrava que aquele homem era mais do que um simples homem.

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⏰ Son güncelleme: Sep 16, 2022 ⏰

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A Irmandade da Cruz Dourada (Livro 1 da Trilogia O Último Paladino)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin