pintinhas vermelhas inocentes

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Quem é vivo sempre aparece e dessa vez eu vim pelo amigo secreto maravilhoso que foi organizado pra esse finzinho de ano

Minha amiga secreta é uma autora simplesmente maravilhosa, que tem um dom incrível de tocar as pessoas com as palavras e nos arrancar uma boa porção de lágrimas KKK. Nós não somos tão próximas e eu conheço bem pouquinho dela, mas sei que ela é uma pessoa simplesmente incrível que merece todas as coisas boas desse mundinho. 

Eu queria muito ter sido capaz de fazer algo muito melhor pra você, minha amiga secreta, mas essa fic saiu de todo o meu coraçãozinho e Lilah, meu amor, eu espero muito que você goste!!! 

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Kihyun já tentava tirar os tênis dos pés enquanto destrancava a porta do apartamento de Hoseok, adentrando a casa do namorado com um suspiro aliviado por finalmente ter encerrado a rotina cansativa que havia virado sua semana. Aquela batida de faculdade-estágio-emprego tornara-se mais exaustiva do que jamais poderia imaginar, mas não cogitava largar nenhum dos três, então aguentaria enquanto ainda fosse capaz.

Girando a chave na fechadura atrás de si, encostou-se na madeira para deixar os sapatos no cantinho, como o ascendente em virgem do maior bem gostava, e se pôs a buscar pelo outro nos cômodos. A cozinha estava apagada, o que por si só era ligeiramente atípico, uma vez que era costume chegar e ver o Lee preparando alguma besteira para comerem quando se enrolassem no edredom e maratonassem algum seriado novo. Era sexta-feira, dia de filmes, pipoca e chocolate quente debaixo das cobertas no sofá; Hoseok ficava parecendo uma criança de tão animado para as sextas-feiras.

— Amor? — Chamou um pouquinho mais alto, ouvindo só um gemido manhoso vindo de mais fundo no corredor como resposta, o que o levou a dar uma corridinha até o quarto — quase caindo de cara no chão pelos pés cobertos com as meias terem escorregado no chão de taco —, onde finalmente encontrou seu grandão todo encolhido na cama, choramingando baixinho e com um bico choroso nos lábios. — Ei, meu nenê, o que houve? Que carinha é essa?

Tentou se aproximar, mas Hoseok sentou no colchão numa rapidez digna de desenhos animados e cobriu o corpo inteiro com a colcha, até mesmo a cabeça. Kihyun estava dividido entre se preocupar, ficar confuso ou achar graça. Mesmo todo desajeitado e doidinho, seu namorado conseguia ser a coisinha mais adorável no mundo todo.

— Não chega perto, Ki! Eu 'tô com catapora e não quero que você pegue! — A voz mansa do maior soou rouca abafada daquele jeito e o Yoo não segurou uma risada divertida, chegando perto para, com muito esforço e um tal de puxa daqui, puxa dali, conseguir tirar a coberta de cima do namorado. Segurou o rosto cheio de bolinhas rosadas sob muitos protestos do moreno e beijou-lhe os lábios trêmulos com carinho, sentando-se na cama e puxando-o para seu colo. — Amor, é sério! — Hoseok protestou, mesmo que já estivesse se agarrando no ruivo, todo encolhido nos braços quentinhos e protetores dele. Não adiantava nada tentar lutar contra a vontade imperante de se afundar no abraço do mais novo.

— Eu já tive catapora, bobinho. — Riu baixinho, adorando a maneira como Hoseok se enroscou em seu colo, ronronou pelos carinhos que ganhava nos cabelos e escondeu o rosto em seu pescoço, roçando a pontinha do nariz por ali. — Mas de quem você pegou isso, hein? — Questionou, deslizando os dedos finos para dentro da camisa do moreno, sentindo a saliência de mais bolinhas pelo corpo dele. Logo pensou nas pomadas que teria de comprar e no quão manhoso o namorado se tornaria quando a febre viesse e ele ficasse todo mole na cama.

— Provavelmente do Changkyun, a gente descobriu essa semana que ele pegou do irmãozinho — O maior murmurou, apertando a camisa de Kihyun ao sentir os dedos meio gelados dele em sua pele um pouco febril.

little red dotsTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang