Onde a insegurança de Yaoyorozu começa a tomar conta, ou onde Todoroki se vê na obrigação de ajudá-la a superar sua insegurança.
Esse pequeno conceito de Shoto pode levá-lo a ter grandes sentimentos por Momo.
E quando o bicolor precisa ir embora de...
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Era uma plena quarta-feira, dez horas da manhã, e Yaoyorozu já estava com um sorriso estampado no rosto. Todoroki iria ficar nela durante toda a semana, de acordo com o que ele disse, por algum motivo não quis explicar o porquê disso tudo de repente – mas ela não questionou, não queria pressioná-lo além do limite que podia.
E assim foi feito.
Ambos foram passeando em vários lugares que Momo sempre quis conhecer e ver de perto com Todoroki, durante toda a semana. Os pequenos gestos de carinho eram perfeitos, delicados e sempre estavam presentes nos momentos mais precisos.
Shoto era alguém muito presente, sempre. Mas quando está em seu quarto, sozinho, não deixa de pensar em como faria para contar para Momo que iria embora, e talvez pra sempre.
Isso doía tanto em seu coração, que isso o fazia chorar. Era uma dor intensa, que ele não poderia pará-la. Era impossível para ele viver sem Yaoyorozu, em um país totalmente diferente do seu e se distanciar de seus melhores amigos.
Foi em um desses pensamentos que ouviu um toque em sua porta.
— Meio a meio, abre isso — Reclamou em um murmuro baixo o loiro do outro lado da porta.
— O que foi, Bakugo? — Disse ao abrir a porta. Ele não respondeu imediatamente, apenas entrou e fechou a porta.
— Eu sei que você vai embora. Pra bem longe, específicamente.
— O que?! Co-como sabe disso?
— Eu estava indo de volta para o meu quarto e sem querer ouvi sua ligação, e deduzi que iria partir em breve. — Deu de ombros, com as mãos nos bolsos, encarando o chão. — Se você não quer partir o coração da rabo de cavalo, é melhor parar com essas saídas com ela. Só vai doer mais.
— Você de repente pareceu tão experiente. — Todoroki quase riu. — Já aconteceu com você? — Perguntou, parecendo levemente debochado.
— Sim. — A resposta simplista de Katsuki o surpreendeu. Ele já teve um amor? — Eu era criança, tinha uma menina que era americana. Eu era amigo dela... E ela teve que ir embora. — De repente sua expressão rude retornou ao rosto. — Mas tanto faz. Só estou avisando por que eu sei dessas coisas, e isso dói muito, meio a meio. Tchau. — Sem mais nem menos, saiu do quarto, deixando lá um garoto boquiaberto.
