— seu namorado já ta bêbado, chenle. — donghyuck riu direcionando o olhar a estrada da cozinha onde estava repleto de bebidas, e ali também estava jisung. chenle revirou os olhos e foi buscá-lo antes que fizesse alguma merda.
eles estavam numa festa e por mais que chenle também estivesse bebendo, ainda sim estava mais sóbrio que jisung que no momento ria para o ar gelado que vinha do frizzer aberto.
foi impossível não rir junto ao estado que o garoto estava.
— sung, quem te deu isso? — pegou o copo de sua mão e experimentou notando que era vodka pura.
— amor, minha vida. tenho uma cantada nova pra te fazer. — jisung levantou do chão num pulo e parou de frente ao rosto do namorado. sua voz estava embolada e só dava para entender um pouco do que dizia, chenle tentava pelo menos. — quer ouvir? — ele riu como se fosse uma criança que tivesse acabado de aprontar uma arte.
chenle o levou até um canto dali já que empacavam a entrada para o cômodo. se sentou na bancada e jisung se encaixou no meio de suas pernas, colocando suas duas mãos em cada coxa do amado.
o jeito afoito do mais novo de que o namorado confirmasse logo era fofo e engraçado.
— fala logo, jisung.
ali teve todo um preparado antes. jisung tentou não rir o que foi falho e todo hora enchia chenle de selinhos. pigarreou um pouco e tentou de novo ficar sério, até conseguir.
— chenle, você é diabético?
o chinês o olhou meio sem entender. e jisung riu mais ainda dizendo para ele perguntar o porquê. então ele perguntou.
— por que você é um sonho. — e foi aí que ele ficou quieto. chenle não havia entendido e achava que aquela cantava estava errada em algum ponto. mas ele riu, gargalhou de um jeito gostoso fazendo jisung rir também. — não, espera, acho que contei errado...
chenle não perdeu tempo e segurou em seu rosto o puxou para beija-lo. um beijo bagunçado mas bom até demais para eles.
jisung sabia que havia se perdido nas cantadas mas ainda sim fez chenle sorrir. bom, o que vale é a intenção.
