Paradoxo do assassino

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      Não tinha para onde correr, sem escolha, já não tinha mais vida. Era isso que eu achava enquanto o via se aproximar rapidamente de mim, sem conseguir me mover. Porém, num espasmo involuntário, minha mão esbarra no grampeador e eu o agarro num ímpeto de fôlego divino, usando como se fosse uma arma. E antes que ele pudesse dar a primeira facada, eu pressiono o objeto contra seu pescoço com toda força, grampeando sua jugular e o derrubando. Meu corpo inteiro treme tentando assimilar que eu havia conseguido escapar da morte iminente e enfim aniquilado o assassino da minha família, que convulsionava enquanto seu sangue esvaía pelo chão.

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