Addicted

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Quando Wheein voltou do banho, Yongsun ainda estava na sala, toda largada no sofá, mexendo em seu celular.

- Ei, viciada. - Yongsun tirou os olhos da tela do smartphone para encarar a mulher, que se aproximava com uma roupa parecida com a sua: um shorts curto de pijama e uma camiseta larga o suficiente para que cabesse duas dela.

A mais velha riu, sem graça e soltou o aparelho no sofá.

- Viciada em quê? Você? - ela sorriu em reação ao sorriso da garota, suas bochechas corando. Wheein, em resposta, sentou novamente em seu colo, colocando uma perna de cada lado de suas coxas e a abraçando pelo pescoço - Eu sou tão viciada em você que as vezes até me assusto, sabe?

- Então... Que tal ter uma overdose?

Yongsun engoliu em seco. Havia pousado as mãos sobre as coxas da mulher em seu colo, elas se encaravam seriamente naquele momento.

Aquilo era algo que realmente havia impressionado ela. Sua preciosa e fofa Whee, que aparentava ser tão pura e inocente, mudava muito quando o assunto era sexo. Yongsun não era nenhuma santa, mas a forma como Wheein a agarrava denunciava uma certa experiência no assunto. Ou, pelo menos, muito desejo.

Com todos os problemas relacionados ao Código de Ética, a psicóloga ainda não estava totalmente segura com aquilo. Entretanto, isso era algo com o que ela estava lutando. Afinal de contas, Moonbyul tinha razão. Naquele ponto, que diferença faria o sexo? Ela iria aproveitar tudo que Wheein pudesse oferecê-la ao máximo, sem pensar no amanhã.

Yongsun desviou o olhar e deslisou as mãos pelas coxas de Wheein suavemente, recebendo alguns arrepios como recompensa. Wheein era uma mulher pequena, mas tinha muitas curvas para serem apreciadas e tocadas. Era raro vê-la com roupas apertadas ou reveladoras, esse definitivamente não era seu estilo. Mas Yong tinha certeza de que seu corpo iria enlouquece-la assim que o visse. E ela iria vê-lo.

- Eu adoraria ter uma overdose de você.

O clima mudou. Aquilo foi uma confirmação do que iria acontecer e Wheein estava surpresa com aquela decisão. Ela podia jurar que Yong fugiria mais uma vez. Já para a outra, tudo era uma enorme mistura de emoções. Aquela ainda seria sua primeira vez com outra mulher, várias inseguranças tentavam a atormentar. Entretanto, ela preferia se distrair sentindo a pele macia das coxas grossas que estavam sob as palmas de suas mãos.

A mão da mais nova então deslisou lentamente até o queixo de Yongsun, a fazendo olhar para frente. Wheein não tinha tirado os olhos dela um minuto sequer e queria que as atitudes fossem recíprocas.

Quando seus olhos se encontraram, elas não hesitaram em se beijar.

Lábios sendo pressionados um com o outro, Wheein estava viciada naquela sensação. O beijo era tão perfeito, tão delas, que não tinha como dar errado. E ela não demorou muito para usar a língua, o aperfeiçoando ainda mais. Era incrível como um toque rápido e molhado a fazia sentir prazer em lugares nem um pouco próximos da boca. Segurava o rosto de Yongsun com as duas mãos, suas cabeças, bocas e línguas dançando num ritmo de prazer que apenas elas entenderiam. Uma sincronia natural.

As mãos de Yongsun passearam pelas coxas, até chegarem na cintura de Wheein, a agarrando e puxando para perto, se encaixando mais ainda entre suas pernas.

O beijo continuava, agora com chupões nada tímidos nos lábios e línguas uma da outra. Aquele era o mais faminto beijo que já havia acontecido entre as duas e gemidos abafados saiam de suas gargantas.

Wheein estava se segurando para não se esfregar em Yongsun. Estava um pouco cedo para aquilo, mas estar em seu colo, num contato tão direto, estava a deixando louca. Ela utilizou o próprio corpo para pressionar a mulher contra o encosto do sofá e decidiu finalmente pausar o beijo com uma mordida perigosa em seu lábio inferior. Então, acalmou as coisas com delicados selinhos próximos à boca da psicóloga.

love therapy · wheesunWhere stories live. Discover now