Prólogo

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Subete no hajimari
(O início de tudo)

~ ~ n o t a s i n i c i a i s ~ ~

Oi, gente linda! <3

Então, essa fanfic é a minha primeira participação como ficwriter no @ImperioAllHina para o "Desafio da Origem", no qual deveríamos trazer uma fanfic que fosse inspirada naquela que nos fez entrar para o fandom de Naruto.  Como eu não lembro a primeira fanfic de Naruto que eu li, escolhi como base a fanfic "Pela Sacada ao Lado", da Tilim (acho que todo mundo conhece, né?), a primeira fanfic que me marcou demais, e resolvi fazer uma estória colegial. Daí, peguei uma ideia antiga minha - que nunca cheguei a terminar -, foi um dos meus primeiros plots SasuHina, lá de 2011 hahah quase dez anos. O nome antigo dessa fanfic era "Sugaku" e eu postava no Nyah!Fanfiction, inclusive, estava lá até pouco tempo, apaguei agora para poder postar essa daqui. Bom, na época em que comecei a ler fanfics, eu gostava muito de NaruHina e só um tempinho depois que fui migrar para SasuHina... Por isso, nesta fanfic vou retratar essa transição da paixão infantil e platônica que a Hinata sente pelo Uzumaki e transformar numa paixão verdadeira e fervorosa pelo Uchiha. <3

Segundo, eu gostaria de que a fanfic é ambientada no japão e que eu nunca morei, nem estudei, nunca nem estive lá, então já peço desculpas caso não esteja fiel à cultura dos japoneses, ok? Eu estou pesquisando bastante para a fanfic e espero que não fuja muito da realidade... Claro que tem umas coisas que não encontro, e acabo tendo que usar a licença poética para escrever um pouco fora da curva, no mais é isso.

Capa feita pela @Fofarizey e a betagem foi por conta a @captivefox.

Espero que vocês gostem, pois estou amando demais escrevê-la!
Ah, leiam as notas finais!
Boa leitura.

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ICHIGAKKI
12 de Junho.

Sua visão desfocou quando as palavras rudes e incisivas foram proferidas pelo pai. Naquele instante, forçava-se ao máximo para impedir que as lágrimas, aglomeradas em seus cílios, descessem pelas bochechas. Mordia os lábios mais fortemente a cada instante, apertava os dedos sobre o colo e seu rosto queimava.

Jazia sobre a mesa sua última prova de matemática, na qual um visível "quatro" encontrava-se em vermelho com um risco da mesma cor a circundá-lo. O homem olhava com desprezo para o papel, com os lábios mexendo sem parar, mas Hinata nada ouvia. Ela se sentia preenchida pela vergonha, pelo desespero, pela angústia e frustração – sua própria mente já lhe castigava, não precisava da voz firme do pai para intensificá-la.

— Você está proibida de sair para qualquer lugar — essa frase ela ouviu bem. Não que Hinata saísse muito, mas encontrar as amigas em um karaokê ou pelo menos ir à casa de alguma delas era seu escape para longe de uma vida tão quadrada embaixo do teto de Hiashi — até que este quatro se transforme, no mínimo, em um nove.

— Sim, otou-san. — Ela sussurrou, ainda sem conseguir focalizar o olhar. A postura perfeitamente ereta lhe trazia dores na lombar, mas precisava ser perfeita para Hiashi.

— Espero que assim não me decepcione novamente. — O pai disse, sendo curto, grosso, direto. — Pode ir.

Hinata se levantou o mais rápido que pôde, sem se preocupar em recolher a prova de cima da mesa. A garota só permitiu que suas lágrimas finalmente escorressem após atravessar a porta do próprio quarto, o único lugar da casa em que se sentia segura.

Correu para a cama, jogando-se em meio às almofadas e travesseiros. Não importava o quanto se esforçasse, o quanto tentasse ser a garota perfeita que o pai tanto queria, Hinata jamais seria suficiente e aquele sentimento a destruía aos poucos.

Entre números e partiturasOnde histórias criam vida. Descubra agora