Unexpected Chaos

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Samuel 22:5 


The waves of death engulfed me; the currents of chaos overwhelmed me.

Quando Zoro começou a se mover, mesmo sem dar uma resposta, Sanji conseguiu entender que ele havia aceitado a ideia. O moreno se sentou com as costas escoradas na cabeceira da cama, aguardando. Com uma energia que Zoro não fazia ideia de onde havia tirado, o loiro montou em seu colo, provocando um pouco sentado em sua ereção, até finalmente conduzi-la àquele buraquinho tão familiar e em poucos segundos o pau grosso já deslizava entrando fundo em seu cuzinho. Era muito mais quente e macio do que Zoro se lembrava, parecia que se derreteria ali dentro a qualquer momento. E estava tão melado que talvez agora entendesse de onde Sanji havia tirado lubrificação para fodê-lo.

Sanji choramingou e se agarrou nos ombros do maior, abraçando-o com força e apertando os dedos finos em sua pele, chegando a arranhar em desespero. Era grande e parecia que iria arrombá-lo. Seu corpo parecia querer expulsá-lo de tão apertado e molhado que estava, mas ele se contraía forçando o pau a manter-se dentro.

Zoro estava morrendo com o quão lento estavam se movendo. Sanji estava praticamente parado em seu colo, rebolando apenas lentamente, claramente ainda bastante exausto, e ele se limitava a levantá-lo com certa delicadeza. Era um tanto desesperador precisar de mais de muito mais, mais contato, mais velocidade, mais força e se manter num ritmo tão suave, mas ele não queria forçar aquele corpo acima de si mais do que isso. Já nem queria que tivesse que se movimentar tão cansado, mas Sanji foi quem ofereceu e ele fora muito fraco para negar.

Dentro estava tão molhado que sabia que se estivessem fodendo um pouco mais rápido seu pau escaparia facilmente, mas tudo era tão lento, ele segurava Sanji e o conduzia tão calmamente, penetrando-o sem pressa, que jamais poderia escapar.

O loiro mordeu o próprio lábio inferior ao sentir a mão grande segurando em sua bunda e começando a movê-lo lentamente, era delicioso e ele queria chorar de prazer. Porra, tão bom. A cada movimento ele gemia baixinho no ouvido do moreno, talvez até de uma forma meio provocante. Não tinha como ser melhor. Por que não tentou fazer aquilo antes?

— Zoro... Tão bom... — Ele disse manhoso dando um beijo na orelha e sua língua pervertida tomou o lugar dos lábios logo em seguida e começou a passear pela cartilagem, até esbarrar com os brincos e passar a brincar com eles, ouvindo o agradável tilintar.

Zoro sentiu cada pelo do lado esquerdo do seu corpo se arrepiar ao escutar as palavras ditas direto em sua pele, seladas com um beijo, como uma prece. Sanji continuava a percorrer sua orelha com a boca, descendo e beijando de língua todo milímetro de pele que podia encontrar. Os movimentos molhados deixavam um rastro quente e melado e ele estava quase salivando no ombro do loiro de imaginá-los em sua própria boca. Zoro não tinha escolha a não ser agarrar o rosto dele pelo queixo e tomar a boca para si, gemendo ao entrar em contato com a língua que se movimentava avidamente, ao contrário do corpo quase morto acima de si. Sanji sempre o beijava com aquela intensidade, nunca recebera um só beijo dele que não tivesse sido melhor que o último.

Com o tempo, Sanji pareceu recuperar um mínimo de força, pois já se movimentava sem que Zoro precisasse erguê-lo. Ele acabou descobrindo isso porque soltou sem querer a bunda do menor para passear as mãos pelas suas costas. Apertava o corpo de Sanji contra o seu num abraço forte, como se o outro estivesse prestes a desaparecer entre seus dedos a qualquer segundo, o que não parecia que aconteceria num futuro próximo já que o loiro estava ocupado demais em devorar sua boca e oferecer a ele todo o prazer possível, acariciando e mordendo seus lábios diversas vezes seguidas até que estivessem inchados e doloridos.

Incubus Love - ZoSan Where stories live. Discover now