Eu não pretendia me sentir atraído por ela e muito menos pretendia amá-la como a amo. Me interessei pela sua mãe que é uma linda mulher e a via como uma filha. Pelo amor de Deus, ela é minha enteada e a amo como tal. Eu também achei que fosse isso, mas ela cresceu bem na minha frente, se desenvolveu, se tornou uma mulher decidida, responsável e extremamente amadurecida. O que eu faço com esses sentimentos brotando, sufocando dentro de mim? Sei o quanto ela me quer, todavia achei que fosse paixonite de adolescente e não dei importância. Ela me ouve, me escuta, me dá conselhos, se tornou a pessoa mais importante da minha vida. Ela é tudo que eu sempre quis em uma mulher, mas eu não posso me meter na relação entre mãe e filha. Eu a amo e tento me controlar, porém não é fácil vê-la com outro e não fazer nada. Não suporto as mãos de outro homem nela. Sou calmo, pacífico, contudo sou um Winsor. Como meus tios dizem; um Winsor nunca é calmo, é a tempestade que começa devagar e termina turbulenta. Eu a quero pra sempre e não medirei esforços para tê-la ao meu lado por toda a vida. Ela já me tem desde que me conheceu, só eu não sabia disso.
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