Você acredita em sorte? Acredita que a sorte e a fé possam caminhar juntas? Para a avó de Veronica Andrews, não existia nada como a sorte, e para Graham, o patrão, não havia nada como a fé. Para Veronica, não existia nada mais esquisito do acreditar nessas duas coisas quando sua vida parecia ser regida apenas por escolhas. Suas concepções de sorte e fé pareciam ficar mais enterradas dentro de si por culpa de seu passado e também por culpa de idiotas mascarados que decidiram por pura e espontânea vontade fazer justiça. Mas, para Peter, não era a fé, nem era a sorte, afinal, ele não tinha sorte alguma desde que fora picado por uma aranha, mesmo que tenha ganhado poderes com isso. A única coisa que regia Peter era o desejo, a bravura e o senso de justiça que parecia transbordar de si. Escolhas, sorte, fé, bravura, qualquer que seja, uma dessas coisas fez com que os caminhos de Peter e Veronica se encontrassem por um único motivo: ensiná-los algo. Diferentes conceitos, razão, emoção e heroísmo deveriam ser as maiores razões para que Veronica e o Homem-Aranha se odiassem, mas apenas uma só razão os conectará intensamente: a paixão. B