Amor no território inimigo

Prólogo: *Amor no território inimigo*

Os ventos do destino sopravam impiedosamente sobre os Reinos de Thaloria e Veridia. Por gerações incontáveis, essas duas poderosas nações se engajaram em uma guerra devastadora, suas bandeiras manchadas com o sangue de incontáveis soldados e civis. Cada batalha travada deixava cicatrizes profundas nas terras e nos corações dos seus habitantes.

Finalmente, após uma última e terrível batalha que quase consumiu ambas as nações, os reis decidiram que a paz era a única esperança de salvação. E assim, um contrato de paz foi proposto, selado não por tratados frios e sem vida, mas por um casamento que uniria as duas casas reais. No entanto, esse acordo de paz trouxe consigo desafios inesperados.

O Reino de Thaloria, situado ao sul, era governado pelo sábio e justo Rei Edmund. Ele tinha três filhos: o herdeiro do trono, Príncipe Raphael, que estava destinado a ser rei; o segundo filho, Príncipe Theodoro, que já estava comprometido com uma princesa de um reino aliado; e o mais jovem, Príncipe Hadrian, que não tinha alianças nem compromissos.

Do outro lado, o Reino de Veridia era liderado pelo poderoso Rei Alexander. Sua filha única, Princesa Aurora, tinha apenas seis anos de idade, muito jovem para um casamento. O único filho mais velho e herdeiro do trono, Príncipe Cristian, estava prestes a assumir o trono com a iminente passagem de seu pai.

Sem alternativas e desejando evitar mais derramamento de sangue, os dois reinos fizeram um pacto surpreendente. Os reis decidiram casar seus filhos homens: Príncipe Hadrian de Thaloria e Príncipe Cristian de Veridia. Este acordo inusitado trouxe esperança e paz aos dois reinos, mas também muitas incertezas.

O casamento uniria não só duas pessoas, mas também duas nações que por tanto tempo se odiaram. Os corações de ambos os príncipes carregavam a responsabilidade de curar as feridas profundas deixadas pela guerra.