Helga não era uma pessoa discreta, ainda mais quanto se tratava de seus sentimentos. Portanto, não precisava negar quando perguntavam sobre o magnetismo que aquela morena solitária despertara em seu interior desde o primeiro momento que entrara em seu café. Helga jamais conseguira aproximar-se e sabia muito bem que não era percebida, afinal, a morena jamais tirava os olhos de seu notebook e dos milhares de papéis que a cercavam. Porém, as certezas de Helga estavam todas erradas. Rowena percebia e, principalmente, também sentia. Só que a morena não era tão boa em sentir quanto era em pensar...