rivals - noany

eu preciso dela

Noah Urrea

voltar? acho que isso foi uma piada

a última coisa que eu faria é voltar

estou feliz cara, eu finalmente estou em paz, o tanto que eles me fizeram mau, o tanto que eles mentiram pra mim, e eu bobo, acreditando

porra, como se ele falasse "irmão.. volta" e eu fosse, depois de tudo que ele fez, eu pensei que eu era iludido, mas ele é mais, muito mais

contei pra Any oque ele disse e ela riu, riu muito

também contei pra Sav, Nour, Melanie e pro Sam, eles quatro tiveram a mesma reação de Any, riram

confesso que eu ri junto, ele pensa que pode me enganar de novo? não não irmãozinho, você não vai me enganar de novo

mas vamos esquecer esse assunto

agora eu estou deitado na cama da Any, enquanto ela foi no banheiro, falando que queria me mostrar uma coisa, fiquei tão curioso que estou aqui agora

— está pronto? - Any fala de dentro do banheiro

– sempre!

vejo a porta se abrir e Any.. PUTA QUE PARIU

– porra - quase grito quando a vejo

ela está vestida com uma lingerie branca, SUPER SEXY, os cabelos mais definidos que o normal, parecia que tinha acabado de sair daqueles filmes sensuais, e no filme ela era uma dançarina, caralho, ela está perfeita

— iai? gostou? - ela pergunta dando uma voltinha

– se eu gostei? espera que eu diga que não? você está.. caralho mano, vem cá vem

ela ri da minha cara e vem até mim, devagar.. está me provocando

era automático, ela vinha até mim, enquanto eu ia até ela, se alguém visse essa cena, me chamaria de maluco, eu estou parecendo um animal faminto

quando estávamos centímetros de distância, ela se afasta, me fazendo suspirar

— poderia esperar? - ela pergunta e eu automaticamente nego freneticamente com a cabeça, fazendo ela rir — vai ter que esperar baby.. - ela vai para o meio do quarto, andando devagar e rebolando, me deixando mais louco que o normal

– porque? vai me torturar? - pergunto a olhando, já sentindo o quarto esquentando e um certo incômodo entre as pernas

— não, vou dançar - ela pisca pra mim me fazendo sorrir, com certeza, um sorriso cheio de malícia

observo ela pegar seu celular e digitar alguma coisa

– o quarto está trancado né? - pergunto e ela assente sem mesmo me olhar

uma música soa por todo o quarto, por causa das caixinhas de som que estão espalhadas por aí

está de dia, mas Any fechou as cortinas do quarto e desligou a luz, a única iluminação do quarto é um pequeno abajur e alguns raios solares que não foram cobertos pela curtina invadindo o quarto, deixando tudo mais provocante