Capítulo 12 - Histórias de um meio gigante

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Já se passara dois dias desde que Malfoy pedira a ajuda de Lily com a prima. Ela achava que ainda teria que trabalhar muito, para fazer aqueles dois terem uma conversar civilizada, mas ia conseguir.

Alvo estava uma pilha de nervos, por conta das provas e das partidas. James, conseguira, em dois dias, pegar três detenções.

Hugo já havia melhorado do resfriado e passava a maior parte do tempo conversando com Hagrid. Já Rose, bem, estava na biblioteca.

Naquele dia, Lily decidiu ir com Hugo, visitar o meio gigante Hagrid.

Os dois caminhada - ou melhor - correram até a cabana, onde Hagrid cantarolava no quintal, colhendo algumas plantas de sua horta.

- Hagrid! - Hugo chamou.

- Ah, olá, Hugo! - O meio gigante cumprimentou, sorridente, seu olhar recaiu em Lily - Você deve ser a caçula de Harry e Gina não é mesmo?

- Lily, senhor.

- Me chame de Hagrid. Venham, entrem, entrem.

Os primos entram na cabana aconchegante, Hugo acarenciou Canino e depois sentou-se a mesa junto com Lily. Hagrid serviu-lhes chá e depois sentou-se a mesa também.

- Hagrid, você poderia contar aquelas histórias que contou a mim para Lily? - Hugo perguntou.

Hagrid sorriu, Lily o acompanhou.

- É claro. A história do grande trio de ouro.

Lily sorriu. Seu pai nunca aprofundara-se muito nas histórias do seu tempo em Hogwarts. Talvez para não dar idéias aos filhos - principalmente James. Mas Lily sempre teve interesse em saber o que seu pai, Tio Rony e Tia Mione, aprontavam.

- Só posso contar uma hoje. Estou sem tempo. - Hagrid informou - Lamento.

- Tudo bem - Hugo tranquilizou-o - Conte aquela do basilisco.

- O que? - Lily perguntou, assustado.

Basilisco? O que? Como assim?

Hagrid riu.

Então ele começou a narrar a historia do segundo ano de Harry Potter na escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

- Ele petrificava só nascidos trouxas? - Lily exclamou.

- Era - Hagrid informou - O basilisco era controlado pelo o herdeiro de Slytherin.

- E quem seria ele?

- Lily, pare de perguntar - Hugo queixou-se - Deixe Hagrid falar.

Lily corou e o meio gigante riu. Então continuou contando a historia [N.A: Não entrarei em detalhes, pois nós sabemos que historia é essa].

Lily estremeceu quando Hagrid chegou a parte em que Gina foi levada para a Câmara.

Ela nunca tinha tido conhecido disso e quanto mais ouvia, mais curiosa ficava.

- Minha mãe que tinha abrido a Câmara?

- Mas ela estava sendo controlada por Tom, ou seja, não fazia a minima ideia do que estava fazendo.

Os dois continuaram ouvindo a historia do basilisco, câmara, diário, Gina, Harry, petrificação, poção polissuco... Enfim, escutaram tudo atentamente, como se o mundo não existisse mais ao redor.

Quando Hagrid acabou, Lily não tinha se dado por satisfeita, queria ouvir mais.

- Bem, crianças, está tarde, acho melhor irem - Hagrid disse.

Lily e Hugo soltaram exclamações chateadas, mas despediram-se de Hagrid e seguiram de volta ao castelo.

- Será que essa câmara ainda existe? - Lily refletiu.

Hugo deu de ombros, enquanto seguiam pelos os corredores abarrotados de alunos.

De repente, os olhinhos do Weasley iluminaram-se e ele parou de andar.

- Eu tive uma ideia.

- O que é?

- E se a gente tentasse entrar na Câmara?

Lily queria gritar com ele. Dizer que era doido.

Mas ela queria fazer isso. Queria viver as aventuras que os pais viveram. Estava cansada de ficar a sombra. Ela sorriu, um sorriso travesso, digno de um Potter.

- Eu também tive uma ideia - Ela disse, puxando o primo.

- O que?

- Vamos a biblioteca!

- Fazer o que lá? - Hugo exclamou.

- Pesquisas!

- Mas isso é tarefa da Rose.

- Por isso mesmo.

Hugo tocou-se do que Lily estava dizendo e juntos correram para a biblioteca.

Que as aventuras comecem!

A filha dos Potter (I)Onde histórias criam vida. Descubra agora