Capítulo 4 - Rita Skeeter

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Harry considerou a informação que Voldemort deu a ele. Colin trouxe a ideia de agir como isca na tentativa de resolver o mistério por trás dos casos recentes em que nascidos trouxas perderam o controle de suas magias e atacaram aleatoriamente qualquer um nas proximidades. Voldemort estava certo ao presumir que Harry não teria permitido que Colin fizesse tal coisa, e Colin pensava assim também, e é por isso que ele apresentou a proposta a Voldemort em vez de Harry.

Para o Gabinete dos Aurores, havia um equilíbrio delicado entre permitir que o público conhecesse os detalhes da situação e, por outro lado, não permitir que seus oponentes entendessem seus planos e avançassem alguns passos à frente deles. Havia uma teoria de que os casos aconteciam não por causa de algo nos nascidos trouxas que os tornava inerentemente suscetíveis, nem era porque havia alguma doença que eles poderiam pegar como a varíola de dragão, mas porque nascidos trouxas estavam sendo atacados e amaldiçoados ou encantados em tal condição. Alguma prova era necessária.

Suspeitando disso, Colin queria estar o mais próximo possível das investigações - ficando perto do aflito. Foi arriscado e tolo; Voldemort teria concordado em permitir que Colin se colocasse em perigo - foi ideia dele afinal, mas agora Voldemort havia revelado o plano a Harry, esperando que ele interferisse ou encerrasse a consideração de tal curso de ação.

-"Você se sente responsável por protegê-lo, além de seu compromisso geral com a segurança do público em seus deveres como Auror .."- Voldemort disse a Harry. -“Só por causa de um presente de formatura.”-

Harry teve que ouvir enquanto Voldemort expunha suas idéias sobre a conexão de Harry com a publicação de Colin. Voldemort disse que sabia que Harry havia fornecido fundos iniciais para o Magbob. Mas outras pessoas também, e fora isso ele não tinha nenhuma conexão com isso. Não era a gestão do dia-a-dia, nem tomava decisões sobre quem era contratado, o que escrevia e o que era publicado.

Harry teve a sensação de que Voldemort tentou convencê-lo a não se sentir culpado pelo problema que Colin estava atraindo na publicidade que Harry lhe dera os meios para construir.

Estranhamente, Harry teve sua tensão aliviada. Parecia melhor saber o que Colin estava fazendo, embora o Grifinório mais jovem tivesse fazendo  escondido dele. Ainda assim, o estresse estava presente.

Harry se perguntou como ele poderia coordenar com Colin, percebendo que ele não poderia mudar o curso das ações de Colin, já que ele havia estendido a mão para Voldemort com o plano em vez de Harry. Ele se perguntou também como seus colegas de trabalho se encaixavam nessa bagunça, junto com Voldemort.

Harry pensou muito e comeu pouco. Na mansão, ele foi deixado sem ser interrompido por longos períodos de tempo. Naquela manhã, como esperado, Tom acordou com uma ressaca e reclamou de querer ser deixado sozinho no momento em que Harry se desculpou por não ter comparecido ao jantar. Segundo ele, o pedido de desculpas foi aceito, mas Harry falava muito alto e não queria ouvir ou ver nada no momento porque sua cabeça doía.

Tom também ficou envergonhado, com razão, sobre os acontecimentos da noite anterior, onde ele havia ficado muito bêbado e tentado uma aparatação que resultou em seu corpo sofrendo de um ferimento. Harry sabia que Tom o estava evitando propositalmente após tal façanha e Harry o deixou fazer isso e lhe deu mais razão porque sempre que Harry o visse, ele o lembraria do que tinha feito. Harry havia lhe dado um sermão por preocupação, mas Tom aceitou tão bem quanto a luz do sol em seus olhos naquela manhã. Considerando a evasão de Tom, isso surpreendeu Harry na hora do jantar, onde Tom apareceu atrás dele em um momento que Harry estava perdido em seus pensamentos.

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