TwentyEight.

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Mas eu não posso curá-lo.
Não posso melhorá-lo.
E não posso fazer nada sobre.
Seu estranho temperamento.
Mas você é incurável.
Não posso entrar em seu mundo...
Pois você vive em tons de friezas.

Shades Of Cold - Lana Del Rey

Shades Of Cold - Lana Del Rey

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Effy.

"Seu pai mora muito longe daqui?" perguntei o que deveria ser a vigésima pergunta seguida, enquanto me ajeitava no banco do passageiro do carro dele.

Não pude me segurar em fazer perguntas ao Payton sobre sua família - e principalmente sobre o pai - a partir do momento que ele me assegurou que deveria saber mais sobre os Moormeier' antes de chegar na casa de seu pai.

O garoto já estava sem paciência depois de responder muitas perguntas feitas por mim, mas afinal eu tinha muitas dúvidas sobre.

Não sei quase nada sobre a sua família, eu mal sei coisas sobre Payton.

"Ele mora no centro de Londres." bufou, entrando no lado do motorista de seu carro.

"Elizabeth, por favor, pode calar a boca? Foi um inferno para convencer as empregadas do meu pai a cozinharem essa hora, e você ainda fica me enchendo de perguntas sobre o meu pai." Resmungou irritado.

Apenas cruzei os braços em resposta, mas por fim acabei por me calar e aconcheguei-me no banco de couro do carro. Payton dirige sem pressa, entrando rua por rua da grande Londres. Às vezes ficou impressionada com o tamanho desta cidade, eu nasci e fui criada aqui e sempre que sinto que conheço tudo por aqui acabo me surpreendendo com qualquer coisa que Londres tenha a oferecer.

O silêncio toma conta do carro, nenhum de nós dois se atreve a dizer algo, o som suave do motor é o único barulho que está entre eu e ele. Quando me dou conta estou - mais uma vez - com a minha atenção totalmente focada nele.

Seu maxilar trava enquanto ele presta atenção na rua, suas mãos firmes ao volante batucam levemente mesmo não tendo música no carro, o marrom de seus olhos ganham um lindo destaque sempre que qualquer luz os atinge e os lábios úmidos são mordidos sem parar, talvez eu já tenha notado que ele morde os lábios - principalmente o canto esquerdo.

"Por que eu tenho a sensação de que você está sempre com os olhos em mim?" Payton perguntou de repente, despertando-me do pequeno transe que me encontrava.

"Talvez seja porque você sempre está me olhando de canto e saiba que eu estou te olhando." Sorri de lado e consegui ouvir uma pequena risada vindo dele.

"Eu não fico te olhando de canto." Contrariou.

"Sendo assim eu também não fico te olhando." Revirei os olhos.

"É aqui." Ele engoliu seco e eu senti como se um nervosismo tivesse deixado o ar pesado. Me concentrei no que estava a frente do carro e quase me engasguei ao ver a enorme mansão que estávamos a entrar.

Obsession | Payton MoormeierTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang