Push Me Back Harder - Uma fanfic Jori

5

~Jade

Acordo sentindo cheiro de café. Abro os olhos e me deparo com Vega na varanda, tomando um café.

— Cadê o meu café? — Pergunto.

— No carrinho, com o resto do seu café da manhã. — Me sento na cama e vejo o carrinho que provavelmente é do serviço de quarto. — Seu pai mandou um pouco de tudo, porque segundo sua cartinha, ele não sabia do que gostávamos.

— Típico. — Digo, revirando os olhos.

Me levanto e me espreguiço. Vou até o carrinho e vejo o bilhetinho do meu pai. Não me importo em ler e pego logo um bacon de um dos pratos e procuro o café mais forte de todos os cafés dali.

Meu celular me notifica uma mensagem da minha mãe, avisando que está nos esperando na piscina.

— Minha mãe está nos esperando na piscina, aparentemente o planejamento já começou. — Digo, levantando o olhar do celular para Vega, que continua olhando pra praia.

— Então, o que você quer fazer? — Pergunta.

— Não sei. Só sei que não quero ir. — Ela estava começando a me irritar.

— Poderíamos ir, mas ir com biquínis por baixo das roupas e dar um mergulho na piscina. — Sorrio malvada com a sugestão.

— Gostei da ideia. — Digo. — Vega?

— Sim? — Ainda de costas, que garota chata!

— Olha pra mim quando eu falo com você. — Ela finalmente se vira. — Viu? Não é difícil. — Ela revira os olhos.

— Como você soube que era bissexual? — Mordo a parte interior do meu lábio inferior, não querendo falar sobre Victoria Sheridon. Então, reviro os olhos como resposta.

— Por quê? A pequena Tori Vega está confusa sobre sua sexualidade? — Pergunto, imitando-a. Ela cora e revira os olhos.

— Deixa pra lá. — Dou de ombros e continuo comendo. — E eu não falo assim.

— Tá. — Continuo comendo meu bacon e tomando meu café, mas Vega se encontra olhando pro chão fixamente. — Vega? — Sem resposta. — Vega! — Me inclino na frente dela e chacoalho meu braço. — Terra pra Vega!

— Desculpa, o quê? — Ela diz, sorrindo superficialmente e me olhando. Finalmente!

— Você está estranha hoje. Mais do que o normal. Tudo bem? — Pergunto.

— Sim. — Olho, não acreditando, mas decido não comentar. — Vou me trocar.

— O banheiro? Sério? — Pergunto, vendo ela pegar seu biquíni e o levar pro banheiro.

— Bom... — Reviro os olhos.

— Então tá, vai em frente. — Mordo outro bacon.

— Ugh, tá. — Ela se afasta do banheiro.

— Não, se você se sente mais confortável no banheiro... — Continuo irritando-a.

— Você é tão irritante!

— Aprendi com você. — Dou um sorriso convencido.

— Jesus, faça uma pausa!

— Nunca. — Vega revira os olhos e retira seu pijama, jogando-o em cima da cama.

Ela se vira de costas pra mim, se apoia na cama e retira suas roupas íntimas. Volto a me concentrar no meu café da manhã.

Não sou um adolescente bobão sedento pela figura feminina nua. Não sinto a necessidade de encarar Vega. Claro, ela tem um corpo bonito, mas nunca diria isso pra ela. Pelo menos não sóbria.