04. Bloqueio

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Quando eu penso que estou sozinha me aparecem pessoas da faculdade, é nesses momentos que eu odeio fazer parte do conselho, já que quase toda a faculdade me conhece ou já me viu.

Mas ninguém atrapalhou meu café e momento de desenho.

Mas logo minha atenção foi tirada quando ouvi a voz de alguém conhecido me chamando.

- Olha se não é minha senpai preferida. - olhei em direção a pessoa, Tsukishima Kei.

- Oq foi dessa vez kei? - voltei minha atenção pra ele que sorria debochado.

- Só vi você com cara de morta e pensei que tinha morrido aqui mesmo, só conferindo. - falou e eu revirei os olhos irritada.

- Então se importa se eu morresse? - perguntei debochada e ele riu.

- Não te interessa. - falou e se virou pra ir embora, mas logo uma garota chega na minha mesa.

- Tsukishima-kun fala com quem? - ele perguntou se abraçando em seu braço.

- Essa é S/n, aquela que te falei. - falou e eu sorri cumprimentando ela.

- Prazer te conhecer.... - esperei o nome dela, que respondeu sorrindo. - Narumi, prazer.

- O prazer é meu, S/n-senpai. - falou sorrindo e eu sorri de volta.

- Estamos indo, até mais. - Kei falou e eu dei tchau voltando a desenhar.

Voltei a ficar sozinha, eu e minha bebida, e claro, meus desenhos.

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Passou um bom tempo e chegou a hora de ir embora, já era quase a última da cafeteria, se não fosse meu querido amigo.

- O que você tanto faz aqui? não é como se fosse ocupado. - falei e chamei atenção do loiro na minha frente.

- Te esperando. - ele falou se levantando e eu ri.

- Me esperando pra que? - falei rindo e ele me olhou com um sorriso nos lábios.

- Claro que eu não deixaria minha querida senpai sozinha uma hora dessa, não posso deixar nada acontecer a ela, não é mesmo? - falou no meu ouvido e eu estremeci, mas sai andando.

- V-vamos indo então, vou passar em um lugar antes. - falei e ele, que já me acompanhava, concordou.

- Vai aonde? - perguntou e eu procurei o lugar no meu celular.

- Oficina, buscar meu carro do conserto. - falei já vendo a oficina.

- Não sabia que tinha um carro. - ele falou e eu assenti.

- Meu pai me deu, falou que não queria se preocupar comigo. - falei rindo e ele riu baixo.

Depois de buscar meu carro e acertar tudo, entramos e fomos andar.

- Quer ir comer? - perguntei no semáforo fechado, enquanto eu dirigia ele observava a paisagem e as vezes olhava pra mim.

- Pode ser. - disse desinteressado e eu ri.

- Esqueci que você quase não come, mas mesmo assim nós vamos. - ri e meti o pé no acelerador, eu posso ser conhecida como piloto de fuga, já que eu corro demais.

- Aquela é a sua vizinha né? - perguntei e ele assentiu. - Que milagre foi aquele, você deixando alguém te abraçar.

- Você me abraça. - ele foi curto e eu ri irritando ele.

- Então eu to no meu mesmo nível da sua vizinha, a garota que tem tantas histórias suas? - falei rindo e ele debochou.

- só se for história de você chorando. - me provocou e eu ri.

𝑺𝒕𝒊𝒍𝒍 𝒊𝒏𝒕𝒐 𝒀𝒐𝒖 | TSUKISHIMA, keiWhere stories live. Discover now