Capítulo três

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— Acho que está ficando bonzinho demais — diz Amiah provocando o deus

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— Acho que está ficando bonzinho demais — diz Amiah provocando o deus.

— E você bastante insolente.

— Você prefere as garotas boazinhas? Eu prefiro fazer parte das que provocam.

— As que provocam podem acabar mortas.

— Como se você fosse me matar — ela da de ombros.

— Você já tinha ouvido falar da Agda?

— Que Agda? — pergunta enquanto mexe no celular.

— Como assim que Agda? — ele indaga irritado.

— Eu não faço ideia do que você está falando, Loki.

— Ontem mesmo você estava sonhando com ela.

— Desculpa, mas eu não me lembro de nada.

— Isso só pode ser um plano para me tirar do sério.

— Se quiser explodir algo tem uma aranha logo ali.

— Eu desisto de você — ele some dali.

— Eu não fiz nada — diz confusa.

— Ele é assim mesmo — diz Thor chegando com um caneco de hidromel pela metade.

— E o que você andou aprontando por aí? Espero que nenhum cabum tenha acontecido.

— Você é bem engraçada — ele ri — Estive apenas relaxando um pouco.

— Acho que vou fazer o mesmo, antes que alguém resolva explodir a cidade.

— Quer um pouco de hidromel?

— Não faz muito o meu gosto — ela segue até o quarto.

Amiah retira o colar de dentro da camiseta e observa a pedra. Por alguns instantes o seu corpo fica leve e ela fecha os olhos. Ao os abrir novamente ela nota que estava novamente naquele lugar incomum, agora se lembrava da tal Agda. Dessa vez ela estava em seu próprio corpo, mas o rosto do homem continuava sem nitidez.

— Foi uma loucura — diz o homem.

— Do que me adiantava ser uma deusa, se não poderia viver a vida que sempre quis?

— Você abriu mão de parte de sua imortalidade. Você pode continuar envelhecendo no mesmo ritmo de antes, mas agora pode ser ferida e morta.

— Mesmo se eu morrer não vai ser o fim do nosso amor — ela o beija.

...

— Qual o motivo de eu está sonhando com essas coisas? — ela se senta na cama e coloca os fones — Pode entrar.

— É assim que vocês se divertem? — ele diz se referindo aos fones.

— Agora vai me proibir de ouvir música?

— Se é isso que você chama de atividade estimulante.

— Atividade estimulante para mim seria está beijando a boca de um boy bem bonito.

— E por qual motivo está aí sozinha então? — ele franze a testa.

— Ainda não encontrei a pessoa que me atraísse ao ponto de tirar as teias de aranha da boca.

— Credo — ele faz cara de nojo.

— É só um modo de falar, minha boca é mais limpa que a sua.

— E como você sabe? — ele lhe lança um olhar desafiador.

— Você me deixa enjoada — ela revira os olhos.

— Não adianta tentar mentir para mim.

— E quem disse que eu minto? — ela bufa — Aliás, o que veio fazer aqui?

— Perguntar se finalmente se lembrou de Agda.

— Eu tive mais um sonho e acabei por me lembrar.

— E o que viu nesse sonho?

— Agda era uma deusa que abriu mão de parte de sua imortalidade para viver um amor.

— E você sabe quem foi esse amor?

— Eu não sei, mas ela parecia amar muito ele.

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Shades of green ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora