APOPHISE 2054 Efeito Espelho

APÓFISE MUNDO ESPELHO

O esperado ano de 2054 traz o impacto do asteróide do tipo S, de nome 99942 Apófis, de 370 metros de diâmetro. Já havia passado muito próximo em 2029 e tirado uma rasante no Polo Norte em 2036, devido às suas voltas, em elipses longas.

A odisséia do mundo espelho se inicia em 2054, quando um aguardado asteróide pulveriza-se na Terra, sem aparentes consequências, apenas poeira e avarias no sistema de comunicação por satélites e sistemas instalados na Lua e em Marte.

Os cientistas conseguiram, com algum grau de êxito das agências Nasa, Européia, Indiana e Russa, trazerem com menor velocidade o bólido até a atmosfera. A luz do sol filtrada por aquela nave gigante, libera o lixo que voava com movimentos de bumerangue, trazendo consequências incríveis para a vida no planeta.

Apófise muda as cores percebidas pelos seres que habitam a terra. A explicação está no efeito espelho multiplicador da matéria escura.

A galáxia
NGC 1052-DF4 não formou novas estrelas em cerca de 7 bilhões de anos e, de acordo com um estudo recente, está prestes a ser destruída. Mas para onde foi a matéria escura dessa galáxia?

A resposta é simples: ela é bem antiga, com pelo menos alguns bilhões de anos, conseguiu se formar com sucesso, mas em algum momento ela interagiu gravitacionalmente com sua galáxia "irmã", bem maior e mais massiva, chamada NGC 1052. Então, essa galáxia maior "roubou" a matéria da NGC 1052-DF4. Afinal, o objeto de maior massa sempre atrairá para si a matéria do objeto de menor massa, e isso também vale para a matéria escura.

O fenômeno da atração por maior massa acabou ocorrendo na Terra, a partir de 2062.

- Há uma visão real agora ou o que sobrou de nós é realmente esta poeira cinza cobrindo tudo ? - pergunta a gigante da astrofísica Kad Musk, rica herdeira do conglomerado Space, cujos projetos novos salvaram nosso planeta, após as incertezas advindas do impacto.

- Verdade é que ninguém ainda consegue admitir que o crescimento exponencial do planeta com cargas diárias de poeira se acumulando nos continentes e oceanos inviabiliza a vida aqui, muito lentamente. A busca do planeta de fuga se tornou a grande e secreta corrida para os próximos 50 anos, no máximo - enfatiza o cientista e mega empresário do Conglomerado Jeff Bezos.

Na Amazônia, em seu platô de lançamento, está uma base de experimentos cruciais para se ganhar tempo até acessar o solo do irmão da Terra.

Godzila a nuvem de poeira de milhões de anos, pode abrir caminho para entender o que pode ser realizado em termos de resultados práticos.

O início do projeto compreendeu plantio, mas num planeta em soterramento cada caule se torna um peso a mais e matéria de tropeço.

Mais recente tem sido induzir torrentes de eletromagnetismo para manter a poeira mais tempo afastada da crosta, criando um escudo anti-partículas.

A maior das preocupações tem sido cuidar das pessoas mais alérgicas à poeira descida das mais altas camadas da atmosfera durante meses, além de uma doença pulmonar grave, consequência do ar mais e mais contaminado daquele betume preto.

O número crescente de mortes e desaparecimento na bruma escura sobre oceanos virou rotina no noticiário ponto a ponto, um sistema de jornalismo movido por repetidoras, com mais transmissão de áudios que de imagens, pois a visão nas grandes telas não se consegue mais, tanto pelo aumento de glaucoma químico como pela grande nuvem que a população pode até tocar e a chama de mundo espelho, devido ao brilho estelar.

Finíssimos cristais azuis cobrem todas as superfícies da Terra, migrando com o vento ou mesmo na mais leve brisa, e antes de tocar o chão parece uma betume escura.

A teoria vigente é de que haverá gradativamente recuperação da visão humana, mas nos animais houveram casos de perdas absolutas, como em pombos, daninhas, lobos, em peixes e nos que possuem glândulas de navegação nas cabeças, animais migratórios e de grandes bandos.

A matéria escura, da mesma forma que a matéria normal, formada de prótons, neutrons e elétrons, possui gravidade, exercendo força de atração sobre a matéria ordinária, como a existente no planeta.

Ela é chamada escura porque não emite radiação eletromagnética, e portanto não pode ser detectada em nenhuma faixa do espectro eletromagnético.

A matéria substituída se torna espelho da matéria escura, que passa a expandir como vem fazendo há trilhões de anos no Universo e o espelho passa a ser tudo que existia antes. Disso vem o fato de que apenas 5% do Universo é formado da matéria que conhecemos, 27% e de massa escura ou de energia escura e os restantes 68% são desconhecidos ou de energia escura.