Capítulo 3

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Já estávamos na última aula da manhã, logo o sino iria tocar anuonciando que poderíamos partir

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Já estávamos na última aula da manhã, logo o sino iria tocar anuonciando que poderíamos partir.

Fazia minhas anotações conforme a professora ia citando coisas importantes. Logo senhorita Anne, nossa professora de História dá um suspiro olhando seu relógio de pulso dourado, ela olha para nós alunos e autoriza que guardássemos os materiais.

Olho de relance para trás notando Aidan guardando seu material, ele me olha e dá um sorriso.

Viro rapidamente para frente esperando o sino soar.

Não demorou muito, e ouvimos o som, a professora se despede de nós. Levanto rapidamente e saio da sala, sou uma das primeiras já que fico perto da porta.

Caminho rapidamente pelo corredor antes que o fluxo de pessoas saindo aumente. Saio do colégio e solto um suspiro, caminho lentamente pela calçada segurando as alças da minha mochila.

Olho de relance para trás e me surpreendo ao ver o menino desastrado logo atrás de mim. Aperto o passo. Olho mais uma vez ele parecia estar mais perto.

— Ei — ouço ele falar. — Espera aí.

Me viro esperando ele se aproximar.

— Você está me seguindo?

— Não, porque acha que estou fazendo isso?

— Você estava vindo atrás de mim.

— A rua é pública só estou indo para casa.

— Não estou dizendo que você não pode andar nela, só me parecia que estava me seguindo — volto a andar, agora com ele ao meu lado.

— Mas não estou.

Ficamos em silêncio, mas ele logo começa a falar novamente.

— Eu moro na segunda casa a esquerda após virar o terceiro quarteirão — ele diz apontando.

— Eu moro a duas quadras da escola.

— Então, moramos perto.

— Que coincidência — digo.

— Nada é por acaso — ele fala.

— Quê? — Indago.

— Nada é por acaso — ele me olha e sorri, desvio o olhar do seu. — Sabe o professor disse que eu teria que fazer uma maquete também então pensei que se você aceitasse minha ajuda eu poderia já estar aprendendo pra fazer a minha...

Frazo o cenho e o olho. Ele não iria desistir.

— Você não vai desistir, não é?!

— Por favor, me dê uma chance para me redimir... — ele faz cara de cachorro que acabou de cair do caminhão.

— Tá legal, mas vê se não enche meu saco — digo me rendendo.

— Não vou, obrigado pela chance. Tenho certeza que vamos nos dar muito bem. Quando começamos?!

VioletOnde histórias criam vida. Descubra agora