30 - Eu não esperava que ele fizesse isso, mas apoiava.

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Abri os olhos um pouco confusa. Olhei em volta, estava em um hospital, gemi quando tentei me sentar e uma mão me parou e sorri um pouco ao ver meu pai.

– P-pai. – sussurrei roucamente e ele pegou minha mão.

– Querida como está?

– Com dor. – resmunguei sentindo uma pontada do lado.

– O médico disse que você tem algumas contusões e uma costela fraturada. Mas está a salvo querida.

– Me levaram... – balbuciei, olhando em volta.

– Sim, foram Jasper e Zoe, mas a policia os pegou.

– Pegou?

– Sim, eles ligaram para casa, mas a policia tinha grampeado o telefone.

– Pediram uma fortuna para devolvê-la. – mamãe falou e a notei sorrindo para mim, só agora percebendo que ela segurava minha mão.

– E vocês pagaram?

– Não, bem Noah iria, mas a policia conseguiu achá-los antes.

Noah? Onde está Noah?

– Cadê Noah? – ambos se entreolharam.

– Lá fora.

– Eu quero vê-lo.

– Sina você tem certeza?

– Claro, por que eu não ia querer vê-lo? – mamãe sentou na beirada da cama dando um aperto gentil em minha mão e a olhei.

– Eu sei que pode estar chateada com tudo isso Sina, mas não é culpa de Noah. Seu primo é louco...

– O que? – a interrompi confusa e ela franziu o cenho.

– Você não vai terminar com ele?

– O que? – repeti como uma idiota e ela olhou para meu pai que suspirou.

– É fácil ver Sina, que ele se culpa pelo que aconteceu, e com certeza imagina que você o culpa também.

Oh Deus! O que eu teria que fazer pra mostrar para aquele cabeça dura que eu amo ele?

– Onde está Noah? – repeti e eles repetiram que ele estava lá fora. – Chame ele pra mim.

– Sina você tem certeza? Pode se recuperar antes de falar com ele.

– Eu preciso falar agora. – eles assentiram.

– Ok, vamos chamá-lo e deixá-los a sós. – papai disse dando um beijo em minha testa.

– Estou feliz que está bem amor. – ela também me beijou dizendo que me amava.

– Obrigada mamãe. – ela sorriu e ambos saíram.

Suspirei me ajeitando melhor, minha costela estava doendo um pouco, onde eu chamo a enfermeira pra conseguir um remédio? A porta se abriu e me apressei em me ajeitar, assim que Noah surgiu meu coração se apertou.

Ele parecia tão triste, cansado e seus olhos estavam vermelhos. Ele chorou? Meu pobre Noah. Estiquei os braços abertos e ele ficou lá parado me olhando.

– Eu... eu sinto tanto. – ele sussurrou e neguei abrindo mais os braços.

– Sina... – continuei de braços abertos esperando, posso ficar aqui o dia todo meu chapa.

Ele abriu a boca novamente, mas fechou em seguida. Arquei uma sobrancelha esperando mais ele passou a mão pelo cabelo puxando um pouco os fios.

– Você não vai dizer nada? – ele falou por fim e fiz um gesto abrindo mais os braços, ele acabou sorrindo e finalmente veio me abraçar, assim que seus braços me rodearam com cuidado eu abracei o mais forte que pude sem tentar me machucar.

Quando menos se espera/adaptação Noart Where stories live. Discover now