Capítulo XLVI - Um Certo Calor

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Olha quem está de volta??? Eu mesma.

Demorei, mas voltei!

Na mídia o Palácio de Icarus

Um gif do Peter como um bônus:

Um gif do Peter como um bônus:

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Boa leitura!


Camila se sentou sobre a sacada do templo dos Monges Shaolins e apreciou a vista do sol naquela tarde. Começou a balançar seus pés, respirando fundo. Tendo somente 13 anos de idade, seus treinamentos não eram pesados e passava a maior parte aproveitando o tempo como uma verdadeira criança.

Ela e sua irmã, Korine, foram criadas com os monges desde que seus pais morreram na guerra quando elas ainda eram crianças. Os dois reis deixaram um palácio celestial divino e muitas riquezas, mas antes de partirem, pediram para os Shaolins tomarem conta de suas filhas, pois eles sabiam que o povo cumpriria aquele pedido.

- Mas o verdadeiro segredo está no centro do doce. – Camila escutou a voz calma de sua mestre e virou o rosto. A monja retirava tortas do forno do fogão de lenha, usando uma espátula de madeira bem grande.

- Sei... – apoiou a cabeça em uma das mãos, totalmente desinteressada.

- A minha antiga técnica de fazer tortas totalmente vegetarianas não é a única coisa que você tem na cabeça, não é, Camila?

- Essa história de Escolhida do Sol... – suspirou, olhando nos olhos de sua mestre. – Será que os monges cometeram um erro?

- O único erro que eles cometeram foi contar a você antes dos seus 16 anos. – se aproximou da menina, ficando ao lado dela. – Mas não podemos nos preocupar com o que houve, e sim, agir com o que há. – mostrou o templo com uma das mãos e Camila sorriu.

- Mas Sra. Jinora, como vou saber se estou pronta?

- Quando você estiver pronta, tudo se revelará a você. – piscou e a menina grunhiu impaciente. – A única coisa que posso lhe dizer agora é que a Divindade Suprema te escolheu para ser a dona da Graça do Sol. – voltou para perto das tortas. – Bom, você vai me ajudar com isso ou não?

- Tudo bem. – sorriu, ficando de pé.

Ambas pegaram as tortas e esperaram até que um grupo de monges aparecesse.

- Um, dois, três. – Jinora contou e fizeram movimentos sincronizados para jogar as sobremesas na cara dos monges. As duas caíram na gargalhada. – A sua mira melhorou muito, minha jovem pupila. – acariciou o topo da cabeça de Camila que fez uma reverência.

Jinora guiou a aluna pelo templo enquanto fazia uma revisão com ela sobre todos os ensinamentos que tem passado nos últimos dias.

- Fale doce, mas fale claro. Fale coisas boas diretamente as pessoas. A vida é movimento, não fique parado. – a menina sorriu ao perceber que todos aqueles estudos e treinamentos para se tornar um arcanjo completo estavam dando frutos.

SunshineWhere stories live. Discover now