A foto.

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No caminho de volta para casa Emma explicou meticulosamente tudo o que havia acontecido para Norman, ressaltando que mesmo com eles tendo sido expulsos da Mansão, tudo valera a pena.

— É claro que eu não queria fazer Sherry chorar, temos que nos desculpar por isso depois. — ela admitiu com certa culpa. — Mas temos alguma informação do seu possível nome em vida, o que já vai nos ajudar muito.

— Minerva? — Norman arriscou, testando o nome na boca. Norman Minerva.

— Parece um nome chique, combina com você. — Phil brincou, arrancando um risinho de Emma e do fantasma.

— Nós só temos que chegar em casa e falar logo o que aconteceu. — a ruiva disse, já apertando o passo.

Uma caminhada depois, e os três já se encontravam em frente a construção, Emma abrindo a porta de casa sem problemas.

— Onde vocês estavam, Antena?! — Yuugo rugiu, assim que ela e Phil pisaram na sala, Norman flutuando como sempre ao lado deles.

Emma pulou no lugar, piscando os olhos confusa.

— Você não deveria estar no trabalho? — ela perguntou para o velho carrancudo, que bufou e cruzou os braços.

— É meu dia de folga, e sabe o que eu encontro quando chego? — Yuugo começou, parecendo muito indignado. — Minha casa cheia daqueles seus amigos pirralhos e você e o Tchu-Tchu desaparecidos!

— Pega leve, Yuugo. Desse jeito você vai ficar com ainda mais cabelos brancos antes da hora. — Dina interveio, dando um tapinha no ombro do marido. Ela se virou para as duas crianças, sua expressão mudando para uma séria dessa vez. — Onde vocês estavam?

— Fomos na casa da Sherry! — Phil disse.

— Fazer? — Yuugo bufou, olhando para os dois.

— Assuntos importantes que velhos como você não entenderiam. — Emma respondeu, já pegando na mão de Phil e o arrastando até a escada, antes de que o homem raciocinasse o que ela havia dito.

— ANTENA, SUA...!

Ignorando o grito irritado de seu pai adotivo, Emma apenas subiu as escadas até o segundo andar, chegando a passos apressados no quarto.

— Sinto muito pela demora, nós...! — ela começou, apenas para congelar no lugar ao ver Anna sentada em sua cama, com uma aparência pálida. — O que aconteceu com Anna? — a ruiva perguntou, já se aproximando a passos rápidos até onde a irmã estava.

— Ela passou mal. — Gilda explicou, colocando uma mão na testa da loira, sua expressão muito preocupada.

— O que houve? — Phil também indagou, preocupado com a irmã.

— Eu acho que... — Anna começou, sua voz meio rouca. — Eu me lembrei de algo.

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Gilda suspeitou de algo assim que viu Ray bufando alto e afundando na cadeira giratória.

— Não há mais nada para fazer. — ele declarou, chamando a atenção para si. — Nós já olhamos todos esses malditos álbuns no máximo umas três vezes e nada.

Anna também suspirou cansada, fechando um caderno com as fotos do maternal de Emma.

— Acho que isso é uma resposta para a nossa pergunta: — Don começou. — Norman afinal não nos conheceu nessa vida, não temos nada que comprove isso.

Anna fez uma careta para essa possível realidade.

— Devíamos estar felizes, não? — Ray ponderou, vendo a reação da loira. — Eliminamos uma teoria, podemos seguir com a outra: conhecemos Norman de uma vida passada.

— Eu acho que entendo a Anna. — Gilda defendeu. — Eu sinto algo, como se eu já conhecesse Norman, e não de uma vida passada.

Don bufou, se levantando e levando com ele um dos álbuns de fotografia.

— Don, você deixou cair algo. — a esverdeada comentou, se abaixando para pegar um papel que havia caído de uma das páginas do caderno.

Gilda parou no lugar, entretanto, ao olhar melhor para o papel em si. Não era um simples papel, era uma foto.

— Ei, Gilda, o que você achou? — Anna perguntou, se aproximando da irmã, parando ao lado dela e se inclinando. Seus olhos se arregalaram. — O quê...?

Dessa vez os dois meninos se aproximaram também, parando lado a lado das duas meninas.

Ray observou a foto nas mãos de Gilda. Ele reconheceu a si mesmo mais jovem cutucando a bochecha de uma Emma também mais nova no centro da foto, que fazia dois "v's" com as mãos, e ao lado dela estava...

— Quem é essa pessoa? — Don perguntou, estreitando os olhos para a figura ao lado de Emma, que tinha o rosto riscado em preto.

O menino de cabelos negros desceu seu olhar para a escrita no rodapé da foto. Ray, Emma e... E quem? Não era possível ler, pois um rasbico vermelho cobria tudo.

— Nós já tínhamos visto essa foto? — Anna percebeu, ainda olhando para as mãos de Gilda.

— Não. — a esverdeada negou, se virando para Ray. — Você não se lembra dessa foto, Ray? Afinal você e Emma estão nela.

— Eu não me lembro desse dia e muito menos de ter tirado essa foto. — ele negou, balançando a cabeça.

Anna e Gilda se encararam, como se conversassem entre olhares.

— Acho que temos uma ideia.

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Eu queria que esse capítulo fosse maior, juro. MAS AÍ EU TENHO QUE FAZER AQUELE SUSPENSE QUE TODO MUNDO AMA.

(Meme aleatório do Norman porque eu tô pulando feito uma gazela esperando pelo episódio dessa semana)

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(Meme aleatório do Norman porque eu tô pulando feito uma gazela esperando pelo episódio dessa semana)

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