Cada color al cielo.

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Oi meninx, demorou mais saiu a att.
Hoje temos romance.

Rio de Janeiro - Hospital da ordem terceira do Carmo, Lapa.

Carlos Flammarion, havia sido transferido para o quarto após vários dias de incerteza na terapia intensiva ficaram, ele se recuperava gradativamente; Marianna recebeu o esposo no quarto com um lindo sorriso.

- Oi esposa. Diz ele com a voz arrastada por conta da medicação.

- Meu amado, fiquei tão preocupada. Diz ela olhando para ele.

- Tô bem, o pessoal da universidade perguntou por mim?

- Sim, todos, não teve um dia no qual Yuri não ligasse pra saber de você.

- Senhor Yuri. Diz ele sorrindo.

- Eu tive tanto medo. Diz ela segurando a mão dele.

Ele sorriu e voltou a dormir sob o efeito dos remédios.

Recife, Parnamirim.

Charlotte e Jefferson chegavam do supermercado, ambos usavam roupas leves e tiravam as compras do carro, quando um outro carro na cor prata parou e estacionou na vaga do apartamento havia pertencido a mãe de Patrício.

- Bom dia, Charlotte. Diz Patrício saindo do carro.

- Tira logo isso, Jefferson; Patrício tu e um móvel pra mim e com um portanto não emite som. Diz ela com raiva.

- Ouxi mainha, a senhora briga com o povo e sobra pra mim é?

- Tô sem paciência hoje! Diz ela saindo do lugar.

- Ô mainha, por que a senhora tem tanta raiva daquele homem? Pergunta Jefferson.

- Sem pergunta, hoje. Responde ela chamando o elevador.

Subindo ao andar do prédio em que eles moravam, ela estava com uma cara de poucos amigos, o filho não entendia nada do que acontecia, mas sabia que o estranho tinha tudo a ver com aquela situação; ela liga para Nijinsky.

- Doutor Nijinsky tá? Pergunta ela.

- Tá sim, vou transferir.

- Oi Nijinsky, sou eu Charlotte, tô manifestada aqui, vi Patrício no estacionamento do meu prédio.

- Oi Charlotte, calma, não podemos falar em perseguição se ele tiver algum vínculo com o prédio. Diz ele com calma.

- A mãe dele tinha um apartamento aqui, mas tá desocupado desde que ela morreu.

- Ele foi ver o apartamento, eu sei que ele lhe inspira raiva, mas mantenha a calma, olhe eu estou cuidando de um litigio e a Pet Sitter da minha iguana tá na outra linha, tchau amada.

João chega em casa e vê a esposa ao telefone.

- Tava falando mais quem?

- Nijinsky. Responde ela com sinceridade.

- Tu brigou mais quem aqui no prédio?

- Patrício veio aqui.

- Porra Charlotte, eu não disse pra tu não se meter nas coisas de Yuri. Diz ele com raiva.

- Tudo seria diferente se tu tivesse protegido ele.

- Não comece e da próxima vez que tu ver Patrício, finge que não viu, não quero tu falando com aquele comunista safado.

- Tu ainda tem ciúmes de Raquel?

- Tenho! Responde ele com raiva.

Rio de Janeiro- Hospital da ordem terceira do Carmo, Lapa, dois dias depois.

Yuri estava acompanhando seu orientador, pois Marianna havia ido ao banco, ele estava com um casaco azul, por conta do frio, calça azul e o sapato azul bebê, naquela tarde Tatianna Leszczyńska e o pai Antoine Debussy, foram visitar o doente, ela vestida de blusa bege e calça preta e ele de terno.

Vendo o antigo professor, o jovem egiptólogo saiu do quarto e foi comer alguma coisa, chegando ao local, ele encontra Tatianna comprando água.

- Oi menino do Egito. Diz ela sorrindo.

- Oi. Diz ele sorrindo.

- Tá doente? Pergunta ela curiosa.

- Não, vim acompanhar meu chefe, ele teve uma crise de apendicite. Diz ele vermelho.

- Será que a mesma pessoa que meu pai veio ver?

- Como é nome da pessoa?

- Carlos Flammarion.

Ele não conseguiu disfarçar a cara de susto.

- Seu pai foi meu professor na graduação. Diz ele mudando de assunto.

Eles se olham, ela pega não mão dele o deixando vermelho, ele sentia que seu coração iria sair pela boca, nunca havia sentido aquilo, ele se aproxima dela e a beija de forma doce.

- Tatianna Leszczyńska Debussy! Grita Antoine.

Yuri se afastou sem jeito.

- Vem comigo. Diz ele pegando a filha pelo braço e lançando um olhar diabólico ao egiptólogo.

Dentro do carro que se dirigia a Ipanema, Tatianna tentava se controlar, estava sentindo muita raiva em seu interior, Debussy estava furioso, nunca poderia conceber a ideia de sua única filha se relacionar com maior desafeto acadêmico.

- Inconcebível Tatianna! Aquele egiptólogo comedor de calango, ousou pôr os olhos em você? Pergunta ele irritado.

- Eu pus meus olhos nele também! Responde ela com agressividade.

- Nunca! Entendeu?! Imagina você se envolvendo com esse tipo de gente?

- Ainda não entendi o motivo pra tanta raiva?

- Ele é meu desafeto acadêmico. Confessa ele.

- Só porque é egiptólogo?

- Tem coisas que você não sabe... Diz ele nervoso.

Hospital da ordem terceira do Carmo-Lapa.

Yuri tremia mais que tudo, não conseguia contar a ninguém sobre o que havia acontecido entre ele e Tatianna na cafeteria do hospital, ela não fora seu primeiro beijo, pois Yuri já tinha muita experiências as artes do amor, mas aquele foi um beijo diferente, mas ainda lhe faltavam palavras para explicar; ele entrou no quarto e Carlos estava lendo Nefertiti e Akhenaton de Christian Jacq.

- Oi, você voltou, se alimentou? Pergunta Carlos.

- Sim, professor eu necessito lhe contar algo e temo por sua saúde. Diz ele preocupado.

- O que é tão terrível assim, senhor Yuri? Pergunta ele em tom jocoso.

- Eu beijei a filha do Debussy, ele tá muito bravo, estou com medo. Confessa Yuri.

Carlos ri alto.

- O beijo foi bom pelo menos?

A expressão vermelha na face do egiptólogo já era uma resposta.

Um toque de magiaOnde histórias criam vida. Descubra agora