15 | DESMORONANDO

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Tudo a minha volta está desmoronando, a maioria das vezes parece colidir contra meus próprios ombros — não consigo me controlar

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Tudo a minha volta está desmoronando, a maioria das vezes parece colidir contra meus próprios ombros — não consigo me controlar. Os pesadelos começaram a piorar a partir do momento em que Bobby me disse aquilo sobre a garota... me sinto inútil, sem saída.

É sempre o mesmo sonho. De novo, de novo e de novo.

Estou sempre parado no mesmo lugar impotente mais uma vez, sem conseguir respirar com tamanho frio que percorre por meus ossos. Sempre sinto algo engolir meu peito, — o desespero. Eu sei que devo me mover, correr até aquela coisa a qual me espera, porém, quase nunca consigo... tento alcançar, mas o desespero sobre mim é tão avassalador que me perco no meio do caminho.

Algo está esperando por mim. Eu sei. Eu sinto.

É impossível conseguir distinguir o que esse mesmo sonho significa. Nunca sei decifrar, mas aquela sensação... aquela terrível sensação ainda continua comigo —, mesmo depois de ter acordado. E talvez... apenas talvez, ter os olhos de Emma postos em mim não facilitava em nada.

— Fiz chá de menta pra você. — a voz dela me trouxe de volta para a realidade.

Ainda estava sentado na cama de um motel qualquer, deveria ser quase sete da manhã. Meu rosto estava dormente, e provavelmente meu cabelo estava bagunçado. Talvez, — mais uma vez — eu estava em transe encarando as órbitas achocolatados dos olhos de Emma. Os fios de seu cabelo pareciam estar mais claros hoje, um pouco mais avermelhados.

Ela usava uma jaqueta de couro preta, por cima de uma regata branca. Atravessou toda a distância que nos separava, parou a minha frente e estendeu o copo quente para mim.

Nossos olhos se encontraram, e pude jurar por um instante que algo dentro dela parou.

— Tudo bem? — me perguntou, mantendo um sorriso nos lábios. Atraindo minha atenção por um milésimo de segundo.

Ah, se ela simplesmente soubesse...

— Estou perfeitamente ótimo, lindinha.  — dei um gole no chá, sentindo o líquido quente descer por minha garganta.

PREDESTINADO, dean winchester (em andamento)Where stories live. Discover now