Amar dói, mas tudo que faz doer cura

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Nota/A: Oi meu amores, como estão? Estou com tantas saudades, finalmente apareci para postar esse capitulo, o cansaço e a correria esta acabando comigo, mas o apoio que recebo de vocês é um puta incentivo. Obrg por isso!!! . Sofro imensamente por não conseguir atualizar o tanto que eu gostaria. Mas confesso que amadureci muitas ideias para o que vem por ai. Espero que nesse capitulo muitas das teorias de vocês sejam respondidas. Sinto muito se não tiver ficado tão bom quanto eu deveria ter deixado.

Sem mais delongas, um grande e doce beijo.

Boa leitura.

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"Paciente ala 13 - Quarto 324. "

Com demasiada atenção, o ex agente folheou cada um dos documentos presentes dentro da pasta. A leitura foi minuciosa, captando os detalhes e os pormenores, mesmo estando algumas partes preenchidas com complexidade profissional, que muito provavelmente necessitaria da elucidação de um especialista para fazer sentido.

Devido a isso, quase recorreu ao marido por estar ele mais próximo e também acompanhando ao seu lado silenciosamente, mas abdicou de sua vontade de perguntar alguns dos termos técnicos empregados no contexto, ao passar pela ficha contendo o primeiro laudo psiquiátrico.

"Duração dos problemas mentais severos e persistentes. Grau de sofrimento emocional elevado. Alto nível de incapacidade mental que interfere nas relações interpessoais e competências sociais.

Prognostico: Transtorno psiquiátrico grave.

Essa foi a primeira linha daquele documento em especifico a lhe chamar atenção, por estar está, grafada entre todas as outras informações.

Voltando ao começo, desta vez esmiuçou o modelo estruturado para a elaboração de respostas rápidas e diretas, proporcionando um sistema eficiente de comunicação médica, caso fosse necessário um parecer geral do paciente.

Leu toda a queixa principal presentada, que na verdade não tinha muita coisa, antes de passar para a história pessoal da doença, essa por sua vez, bem mais detalhada, constando em ordem cronológica os eventos médicos sociais e interpessoais que influenciavam o problema atual do paciente, na qual um novo jogo de palavras sublinhadas faziam par com as primeiras.

"Dificuldade de julgamento correto sobre a realidade. Indícios de agressividade alto, quando envolto no meio social e interpessoal. Produção de pensamentos simbólicos e abstratos "

Subsequente havia incluso um breve resumo de histórico fisiológico, patológico progressivo e familiar, assim como pessoal, que dada a forma preenchida, fez Haoxuan acreditar que possuía função assistencial para o restante da equipe encarregada pelo paciente, que por obvio, teria acesso aqueles arquivos para consultas e esclarecimentos ao longo do tratamento.

Inobstante, o ex agente seguiu para as recomendações, exames psíquicos e físicos que estavam todos anexados ao grosso volume de papel e ao fim de sua inspeção, ora dinâmica, apenas passando por cima, por serem tecnológicos demais, ora mais centrada, chegou ao diagnostico final que apontava para um possível prognóstico esquizofrênico.

O que chamou a total atenção do ex agente e o fez olhar para Yibo, que mantinha os olhos fixos nele aguardando o final da avaliação nos documentos entregues, foi perceber que o nome do paciente não era Xiao Zhan, e que o local onde identificar o nome do solicitante para a internação, muito menos estava assinado pela matriarca Xiao.

Propositalmente Yibo havia mudado essa ordem da documentação, para que Haoxuan deixasse sua mente seguir sem indução ou influência, permitindo que chegasse a uma possível conclusão antes de notar que não era de Xiao Zhan que se tratava.

𝐑𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞 - 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧Donde viven las historias. Descúbrelo ahora