Capítulo III

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2 meses depois...

Estou a dois meses sem matar ninguém, as coisas no trabalho não andam nada fáceis, com todos os números de roubos que andam frequentemente altos, e acima de tudo, os assassinatos que andam gradativamente aumentando. 

Aumentei a quantidade de canecas de café que tomo e os maços de cigarros que fumo diariamente porque ando muito preocupado com isso, eu nunca admitiria isso em voz alta pelo fato de precisar acalmar os cidadãos dessa cidade, eu sei que todos esses assassinatos são feitos pela mesma pessoa porque todos eles são feitos da mesma forma, a arte da estripação parece que encanta esse assassino que eu tanto admiro, ele também sempre deixa uma marca no pulso de suas vítimas, são cortes em formato de iniciais "J. W", a equipe de investigação não faz a mínima ideia do que pode ser, entre tantas opções eu prefiro acreditar que são as iniciais dele, é o mais provável mas não vou tirar conclusões precipitadas.

Estou em uma avenida de uma cidade perto da que eu moro, fumando e com um capuz para ninguém me reconhecer, o dia esta nublado e sem chuva, estou aqui porque eu necessito matar e eu quero experimentar a estripação, nunca tentei, sempre preferi esfaquear minhas vítimas, mas hoje não. 

Encontro um homem que julgando pela a sua aparência deve ter um pouco mais de 40 anos,  casado e claramente bêbado, e com um provável vício em heroína ou em qualquer droga que seja injetada, julgando pela parte vermelha perto da veia que usamos para retirar sangue.

Chego perto dele e consigo sentir o forte cheio de álcool e cigarro.

Com licença eu...— sou interrompido grosseiramente.

Se não é algum traficante ou vendedor de bebidas, dá o fora.

Agora perto dele, consigo ver que ele esta muito triste e abalado com alguma coisa, totalmente vulnerável.

Bom, então encontrou o que esta procurando, eu sou um traficante enviado pelo o meu amigo que vende as drogas para você.— minto.

Enviado do Toby? O que ele quer?

Ele me disse que você é um fiel cliente dele. — ele me olhava desconfiado— Infelizmente o Toby está com o estoque vazio, e me enviou para perguntar se você gostaria de comprar algo meu, ele não vai estar disponível durante um bom tempo.

Ele me olhou de cima a baixo, analisando se acreditava ou não em minhas palavras.

Você tem heroína? — enfim ele diz, convencendo-se de eu estar a falar a verdade.

Claro. — avisto uma floresta de aparência macabra, um ótimo lugar para vitimas que berram demais. — Vamos naquela floresta para ninguém assistir isso.

Okay. — ele me responde apenas isso e já está caminhando em direção a sua morte, como planejei.

Entramos na floresta e caminhamos até o meio dela em total silencio.

Onde estão?— Ele pergunta com grosseria enquanto estende a mão esperando pela droga, observando as árvores sem me encarar.

Aqui. 

Neste momento ele se vira para mim e eu o acerto com um soco forte, ao ponto dele desmaiar.

Enquanto isso eu faço questão de amarrar ele em uma árvore.

O show já vai começar.

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Horas depois, o homem acorda e quando percebe que está amarrado começa a se debater tentando se libertar da árvore.

Olá, bela adormecida. —Provoco com uma expressão de felicidade.

O DetetiveWhere stories live. Discover now