Despedidas

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Morgan não queria conversar com Fernanda, Tony deixou por hora, a menina não podia se sentir obrigada a socializar com a mais velha.
Fernanda foi para cama cansada naquela noite, dolorida e confusa.

Se deitou na nova cama dela, e olhou para a janela, a sua frente, observando a cidade, não conseguia dormir, se sentou na cama, precisava de um café e de um cigarro, fumava deste o início do ano, seus pais nem sonhavam com isso.

Ela não estava na casa dela, no abitaste dela. Ela se levanta e vai até a cozinha, indo pegar um pouco de café. Volta para o quarto e procura nos bolsos dela de seus casacos, algum resquício de cigarro. Ela não conhecia os Staks, não sabiam como eles reagiriam ao ver uma menina tão jovem fumando, então assim que achou o cigarro mentolado, ela sai do quarto, não podia fumar ali dentro, ia ficar o cheiro, pois a casa tinha cheiro de limpeza.

— Onde tem uma área descoberta aqui sexta-feira?

— No nosso terraço, suba até o último andar, Fernanda... Quer que eu chame algum dos adultos?

— Preciso de um tempo sozinha sexta-feira... Mas obrigado.

Ela subiu pelo elevador até o terraço da torre, dava para ver a cidade inteira de lá. Ela deixou seus pensamentos voarem por um tempo enquanto fumava um cigarro.

— Oi!

Uma voz do escuro a assustou, ela vira com a mão no peito, era Peter, ele estava lá.em cima um tempo, e observou a menina.

— Puta merda! Você quase me matou do coração... Oi!

— Isso aí e um cigarro?

Ele Questiona vendo a menina levar até a boca. Ela concorda com a cabeça.

— E sim, quer um? E mentolado.

— Digamos que o senhor Stark não ficaria muito satisfeito em ver eu fumando e creio que nem você...

— Então ele não precisa saber não é mesmo?

Peter respira fundo, ele não achava aquilo saudável, mas era uma pessoa muito machucada ali falando com ele, então por hora ele resolveu que deixaria ela fazer o que quisesse.

— Tem um tuto de ventilação aqui em cima, esconda eles aqui, se não você vai estar encrencada.

Ela solta um sorriso, o rapaz era gentil, seria um bom aliado, ela vai sentar perto dele falando:

— Se quiser experimentar eu não vou contar para ninguém... E bom ninguém aqui de fato precisa saber, eles só estão sendo legais comigo.

— Não diga isso, o Tony se preocupou com você.

A menina deu mais um sorriso dr leve para ele. Os dois ficaram um bom tempo conversando.

Até descerem cada um para seu quarto.

Na manhã seguinte Tony foi acordar Fernanda, era o enterro de seus pais.
Eles foram até uma capela mais reservada da cidade. Tinha poucas pessoas, só uns colegas de sua mãe. A família era pequena, os avós estavam mortos, e Fernanda tinha um tio que ela possuía ordem de restrição contra ele.

A menina estava sem reação nenhuma, ela nem chorava, aqueles pareciam borrões não rostos, estava chegando a hora de finalmente enterrar os corpos de seus pais, ela não conseguira sequer ir vê-los, foi quando Tony pegou em sua mão e a levou para perto dos caixões, foi quando ela desabou, chorando, Tony não sabia o que fazer, só se pôs do lado da menina, que o abraçou, ela também não sabia o que fazer, como reagir.

Mas uma vez na vida dela seria tudo muito novo. 

a Família vingadores Where stories live. Discover now