Joia.

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~No dia seguinte, 07:30 hrs.

A senhorita Irene terminava de dispor o café da manhã na mesa quando San apareceu extremamente arrumado, o empresário vestia um terno caríssimo e os seus sapatos sociais estavam impecavelmente lustrados, seus fios de cabelo escuros estavam arrumados em um topete estiloso e em seu rosto era possível ver algumas olheiras, muito embora estivessem cobertas pela maquiagem leve.

- Não dormiu bem? – perguntou venenosa.

- Não. – respondeu azedo.  

- O que aconteceu?

- Nada ajumma, eu tive insônia, apenas isso. – respondeu entediado.

- O bom de ser uma fofoqueira é que nós descobrimos as coisas... – alfinetou e San lhe encarou.

- O que você descobriu? – perguntou sarcástico.

- Que o Wooyoung saiu e só voltou de madrugada, o que aconteceu?

- Ele precisava tomar um ar e eu deixei. – respondeu simplista.

- Apenas isso? – perguntou desconfiada.

- Pergunte para ele o motivo do passeio noturno e ele dirá a mesma coisa. – rebateu azedo.

- Eu vou perguntar. – retrucou e San sorriu.

- Não sei por que não seguiu carreira policial, adora se meter na vida dos outros. – provocou e Irene jogou o guardanapo na cara do empresário.

- Eu me preocupo com quem eu amo, ok? – perguntou ofendida.

- Desculpa ajumma, eu não queria ofendê-la. – San pediu com remorso e a mais velha sorriu.

- Desculpo, seu inconsequente mimado! – falou birrenta.

- Ajumma eu tenho uma reunião importante hoje, mas volto para almoçar, tudo bem? Na realidade eu vou ficar a tarde toda em casa, então você pode ir embora ao meio dia.

- E o almoço de vocês? – perguntou preocupada.

- Eu vou trazer algo pronto, fica tranquila. – respondeu sorridente.

- Não abuse demais do Woo! – reclamou.

- Até parece que eu sou um pedófilo. – brincou.

- Só não o chamo de pedófilo porque eu sei que o Woo não é nada inocente. – retrucou e o empresário a olhou surpreso.

- Como assim? – perguntou entretido.

- Ele me contou que conheceu você em um puteiro.

- Sério? – perguntou incrédulo.

- Sim! Pobre menino... teve que se prostituir para cuidar daquele pai drogado! – resmungou e San sorriu.

- Ele está seguro agora ajumma.

- Ele é um anjinho. – respondeu inocente.

- Só na sua frente ajumma.

- Choi San! – o repreendeu.

- O que? – perguntou entre risos.

- Vocês já... ér... você sabe...

- Ainda não ajumma, eu ainda estou o disciplinando.

- Eu sei que vocês já... – bateu seus dedos contra a palma da sua mão, insinuando que ambos já haviam feito sexo – Ele está desmaiado! Vocês com certeza... – repetiu o gesto e San gargalhou – A noite toda! 

- Não ajumma, nós não – imitou o gesto da senhora – A noite toda.

- Não?

- Não. – falou convicto.

S U B M I S S O | WOOSAN. (+18) *EM HIATUS*Onde as histórias ganham vida. Descobre agora