A Frente de Liberação dos Elfos Domésticos

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eu vou vim fingir que não sumi por três ou quatro meses.

roi... leitores, neh?

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Harry, Hope, Rony e Hermione foram ao corujal naquela noite à procura de Pichitinho para Harry e Hope poderem enviar uma carta a Sirius, contando-lhe que conseguiram passar ilesos pelos dragões. No caminho, Harry e Hope puseram Rony a par de tudo que Sirius lhes informara sobre Karkaroff. Embora, de início, Rony tivesse se chocado em saber que o bruxo fora um Comensal da Morte, na altura em que chegaram ao corujal ele já estava dizendo que os três deviam ter desconfiado disso o tempo todo.

– Se encaixa direitinho, não é! – disse ele. – Vocês se lembram do que Malfoy disse no trem, que o pai dele era amigo de Karkaroff? Agora a gente já sabe onde se conheceram. Provavelmente estavam correndo mascarados na Copa Mundial... Mas vou dizer uma coisa, Harry e Hope, se foi Karkaroff que pôs os seus nomes no Cálice de Fogo, ele agora vai estar se sentindo muito idiota, não acham? Não funcionou, não é? Vocês só levaram um arranhão! Vem até aqui, eu faço isso...

Pichitinho estava demasiado excitado com a ideia de fazer uma entrega, voava sem parar à volta da cabeça de Harry, piando continuamente. Rony agarrou a coruja no ar e segurou-a quieta para que o amigo pudesse prender a carta à perna da ave.

– Acho que não é possível que as outras tarefas sejam tão perigosas. Como poderiam ser? – prosseguiu Rony enquanto levava Pichitinho até a janela. – Sabem de uma coisa? Acho que vocês poderiam vencer esse torneio, Harry e Hope, estou falando sério.

Harry e Hope sabiam que Rony só estava dizendo isso para compensar o seu comportamento nas últimas semanas, mas assim mesmo gostaram. Hermione, no entanto, encostou-se à parede do corujal, cruzou os braços e amarrou a cara para Rony.

– Harry e Hope têm um longo caminho a percorrer até o fim do torneio – disse ela séria. – Se essa foi a primeira tarefa, nem quero pensar qual vai ser a próxima.

– Você é um raiozinho luminoso de sol, não é não? Você e a Profa. Sibila deviam se reunir um dia desses.

E, dizendo isso, Rony lançou Pichitinho pela janela. A ave mergulhou quase quatro metros antes de conseguir se sustentar; a carta amarrada a sua perna era muito mais comprida e pesada do que o normal – Harry e Hope não puderam resistir à tentação de contar a Sirius, lance a lance, exatamente como voara para cá e para lá, circularam e se desviaram do Rabo-Córneo e do Barriga de Ferro. Os três acompanharam Pichitinho desaparecer na noite, e então Rony falou:

– Bom, é melhor descermos para a festa surpresa de vocês, Harry e Hope, a esta altura, Fred e Jorge já devem ter pilhado comida suficiente das cozinhas.

Não deu outra. Quando entraram, a sala comunal da Grifinória explodiu de vivas e gritos outra vez. Havia montanhas de bolos e garrafões de suco de abóbora e cerveja amanteigada em cima de cada móvel; Lino Jordan soltara alguns dos seus Fogos Fabulosos do Dr. Filibusteiro Sem Fumaça Nem Calor, por isso o ar estava denso de estrelas e faíscas; e Dino Thomas, que era muito bom em desenho, tinha pendurado magníficos galhardetes novos, a maioria dos quais mostrava Harry e Hope voando nas Firebolts em volta da cabeça dos dragões, embora houvesse uns dois que mostravam Cedrico com os cabelos em chamas.

Harry e Hope se serviram da comida; quase esqueceram como era se sentir realmente famintos, e se sentaram com Rony e Hermione. Não conseguiam acreditar na felicidade que sentiam; recuperaram o apoio de Rony, deram conta da primeira tarefa e só teriam que enfrentar a segunda dali a três meses.

– Putz, isso é pesado – comentou Lino Jordan, levantando o ovo dourado, que Hope deixara em cima de uma mesa, e pesando-o nas mãos. – Abram, Harry e Hope, vamos! Vamos ver o que tem dentro!

Gêmeos PotterWhere stories live. Discover now