Na cidade de Zaragoza, na Espanha, existem duas famílias rivais, os Aguilar e os Salazar. A rivalidade entre as famílias é secular e nada que qualquer um tenha feito, conseguiu colocar uma trégua nessa guerra.
Quando Francisco Salazar é assassinado...
Esmeralda andava de um lado para outro, apreensiva. Sabia que quando Yanko chegasse, ela iria destruir o coração dele. Nunca imaginou que, vingar a morte de Francisco, fosse causar tanta dor ao próprio filho e a faria desejar tanto, estar errada.
- Mãe? – Ele perguntou, vendo a mulher parada na sala. – A senhora não vai me dar um sermão, por eu ter passado a noite com ele, não é?
- Eu gostaria que fosse isso... Por favor, senta aqui... nós precisamos conversar.
- O que foi? Que cara é essa?
- Eu preciso falar de algo muito delicado...
- A senhora não vai querer conversar sobre sexo agora, vai?
- Yanko... o assunto é Alfonso, mas não sobre isso... eu sinto muito filho... eu torci pra estar errada... eu vi como você estava feliz e acreditei mesmo que ele não estivesse te enganando...
- Ele não está...
- Vai doer filho... mas acredite, vai doer muito mais em mim... olhe isso, por favor. – Ela entregou um envelope para ele.
- Essas fotos são...
- Sim, da bomba que matou seu pai, também tem os esquemas de como montá-la para que explodisse quando o carro fosse ligado...
- E isso aqui?
- São as mensagens que o responsável recebeu, com as instruções de onde o carro estaria... de que horas seria a apresentação...
- Isso não prova que foi ele...
- Olha quem enviou as mensagens... mas tem mais, nós encontramos o homem que a instalou... ele confessou e disse que foi Alfonso quem o pagou para isso...
- Não!
- Eu sinto muito Yanko... mas é verdade...
- Não é! Não é! Ele jurou... eu vou ligar pra ele...
- Não, você não vai... ele está sendo preso agora. A polícia e a justiça viram que as provas são verdadeiras...
- Não mãe... não... – Yanko chorava. – Isso tudo é falso...
- Eu gostaria que fosse... mas não é...
- Por que ele mentiu pra mim? Por que? – Ele chorava sem controle.
- Pode chorar, pode chorar. – Ela o abraçou, tentando consolá-lo.
- Ele me usou, mãe? Foi isso? – Além do choro, ele tremia.
- Não pense nisso... coloca pra fora...
- Por que ele fez isso comigo? Tá doendo tanto...
- Eu sei que dói... Vai passar...
- Eu sou um idiota... ele só queria me humilhar... me usar... Por que mãe? Por que?
- Não pense assim... eu estou aqui com você...
- A senhora me avisou... eu não quis escutar... me perdoa por te envergonhar...
- Calma! Calma! Você não me envergonha...
- Tá doendo mãe...
- Vem. Eu vou te levar pro quarto.. te dar um calmante.
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