Capítulo 12

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Esmeralda andava de um lado para outro, apreensiva. Sabia que quando Yanko chegasse, ela iria destruir o coração dele. Nunca imaginou que, vingar a morte de Francisco, fosse causar tanta dor ao próprio filho e a faria desejar tanto, estar errada.

- Mãe? – Ele perguntou, vendo a mulher parada na sala. – A senhora não vai me dar um sermão, por eu ter passado a noite com ele, não é?

- Eu gostaria que fosse isso... Por favor, senta aqui... nós precisamos conversar.

- O que foi? Que cara é essa?

- Eu preciso falar de algo muito delicado...

- A senhora não vai querer conversar sobre sexo agora, vai?

- Yanko... o assunto é Alfonso, mas não sobre isso... eu sinto muito filho... eu torci pra estar errada... eu vi como você estava feliz e acreditei mesmo que ele não estivesse te enganando...

- Ele não está...

- Vai doer filho... mas acredite, vai doer muito mais em mim... olhe isso, por favor. – Ela entregou um envelope para ele.

- Essas fotos são...

- Sim, da bomba que matou seu pai, também tem os esquemas de como montá-la para que explodisse quando o carro fosse ligado...

- E isso aqui?

- São as mensagens que o responsável recebeu, com as instruções de onde o carro estaria... de que horas seria a apresentação...

- Isso não prova que foi ele...

- Olha quem enviou as mensagens... mas tem mais, nós encontramos o homem que a instalou... ele confessou e disse que foi Alfonso quem o pagou para isso...

- Não!

- Eu sinto muito Yanko... mas é verdade...

- Não é! Não é! Ele jurou... eu vou ligar pra ele...

- Não, você não vai... ele está sendo preso agora. A polícia e a justiça viram que as provas são verdadeiras...

- Não mãe... não... – Yanko chorava. – Isso tudo é falso...

- Eu gostaria que fosse... mas não é...

- Por que ele mentiu pra mim? Por que? – Ele chorava sem controle.

- Pode chorar, pode chorar. – Ela o abraçou, tentando consolá-lo.

- Ele me usou, mãe? Foi isso? – Além do choro, ele tremia.

- Não pense nisso... coloca pra fora...

- Por que ele fez isso comigo? Tá doendo tanto...

- Eu sei que dói... Vai passar...

- Eu sou um idiota... ele só queria me humilhar... me usar... Por que mãe? Por que?

- Não pense assim... eu estou aqui com você...

- A senhora me avisou... eu não quis escutar... me perdoa por te envergonhar...

- Calma! Calma! Você não me envergonha...

- Tá doendo mãe...

- Vem. Eu vou te levar pro quarto.. te dar um calmante.

 te dar um calmante

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Pasión en Zaragoza - Romance LGBTWhere stories live. Discover now