Capítulo 12

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Pov Amber

Olho para o Alex sem saber como agir e quero sumir por causa dessa situação constrangedora.

- Desculpa, eu não queria atrapalhar. Eu volto depois. - Disse ele.

- Não precisa sair Alex. - Disse.

- Na verdade sou eu que tenho que sair. Os problemas me chamam. - Disse Amélia depois que o celular apitou.

- Obrigada pelos remédios. - Disse.

- Não precisa agradecer, depois nos falamos. - Disse ela e saiu passando pelo Alex.

Encaro ele sem saber o que falar, ele fecha a porta que Amélia deixou aberta ao sair.

- Você e a Amélia... - Disse ele.

- Desculpa Alex! Eu queria ter te contado antes, mas eu fiquei com muito receio de te falar. - Disse.

- Bem que a Jo comentou comigo esses dias que estava achando vocês próximas demais. - Disse ele.

- Alex, eu não pretendia esconder nada de você, mas é muito complicado. Não é fácil você chegar para seu irmão e falar: Olha, eu sou bi e estou tendo um caso com sua colega de trabalho! - Disse e ele me interrompeu.

- Amber! Não cabe a mim e nem a ninguém julgar a sua sexualidade. Eu só fiquei surpreso, mas além da Jo eu também percebi o quanto vocês estavam próximas. Ela se preocupa demais com você, ela se importa com você. Eu só quero que você seja muito feliz, e pelo que eu percebi nos últimos dias você está muito feliz e acredito que ela seja o motivo. - Disse ele.

- Eu acho que estou me apaixonando por ela, e eu acho que ela realmente possa estar gostando de mim. - Disse.

- É claro! Você devia ver como ela se portou no hospital, ela se importa com você, ela gosta de você. Nós quase discutimos no hospital porque ela estava preocupada demais com você. - Disse ele.

- Eu sei. - Disse lembrando deles na sala da Carina.

- Eu só quero que você seja muito feliz. Mas isso não vai me impedir de ter uma conversa muito séria com ela, porque eu vou fazer de tudo para mais ninguém te magoar. - Disse ele e eu sorri.

- É quase impossível a Amélia me magoar. Acho que antes de tudo temos uma relação muito boa de amizade, não seríamos capaz de fazer mal uma a outra, não intencionalmente. - Disse.

- Eu quero que você saiba que não precisa ter medo ou receio de me contar alguma coisa. Eu sou seu irmão, você pode confiar em mim. - Disse ele e eu o abracei.

- Eu confio em você. - Disse.

- Eu tenho que ir. - Disse ele e nos afastamos.

- Promete que não vai contar a ninguém sobre mim e a Amélia. - Disse.

- Eu prometo, não precisa se preocupar.- Disse ele.

- É que é uma situação muito complicada, nós estamos indo com calma e tem muita coisa envolvida. - Disse.

- Eu sei. E você está bem? Vi que a Amélia trouxe os remédios. - Disse ele.

- Já estou me sentindo bem melhor, e eu vou seguir e obedecer todas as orientações médicas direitinho. - Disse.

- Ela te explicou os horários e quais remédios você deve tomar? - Perguntou ele.

- Ela falou que estava tudo escrito. - Disse.

- Eu te ajudo a organizar antes de sair. - Disse ele.

Ele passou um tempo me explicando todo o cronograma direitinho dos remédios e me deu mais algumas recomendações médicas.

Amber Karev ( Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora