Capítulo 11

247 35 14
                                    

#Ouça e divirtá-se lendo.

 Eu sentei ao lado de Jamie no sofá. Para ver um filme, se era apenas para assistir a um filme por que minhas mãos soavam, meu estômago embrulhava, e eu sentia minha pele quente a ponto de meu corpo entrar em erupção como um vulcão ativo? Simples ele estava perto demais, não que eu não gostasse dele perto, mas sua proximidade significava que tínhamos algo.   Não, sua proximidade significava que ele, assim como eu, queria algo a mais do que beijos e palavras doces para aquela noite.  Eu estava adiando aquilo, claro que estava, eu tenho um bom motivo para estar adiando? Não, na verdade eu poderia pular em cima dele agora, mas a ansiedade não deixava, esse grande E se? não saía de jeito nenhum da minha cabeça. 

- O que você quer assistir?- Perguntei. Ele pensou um pouco e disse. 

 - Terror. - Eu detestava terror, não por sentir medo, mas pela ansiedade, você sabe o que vai acontecer e mesmo assim você não consegue conter a ansiedade, ela só vem. 

 - Não acho que devêssemos assistir terror. - Ele me olhou um pouco esperando eu dizer o porque. - O dentinho do Willie está nascendo. - Ele levantou as sobrancelhas questionando. - Ele pode ficar um pouco mais irritado e ele pode acordar, eu não quero ter que trazer ele para cá se estivermos vendo algum filme de terror. 

 - Diz a verdade. 

 - Que verdade? - Pergunto. 

 - Que você tem medo.  

 - Medo? Eu? - Tudo bem, eu estava mas não era medo do filme de terror, era medo do clichê que um filme de terror era imposto. Eu deveria fingir medo e me aconchegar mais a ele, era o mesmo clichê da garota deveria perder a virgindade com o primeiro namorado no baile de formatura, mas que coisa. - Ok, vamos acabar logo com isso. Deixar correr naturalmente como se deve ser feito. 

 - O que? - Ele disse se virando para mim.  Seus olhos azuis quase tão escuros quanto o céu a noite me olhando, suspirei. De repente toda aquela preocupação tinha ido embora e eu só queria me afogar nos seus olhos azuis. Dei um pequeno sorriso me aproximando mais dele,  levei minhas mãos até seu ombro largo. Olhei para seus lábios, pronto eu estava perdida. Completamente perdida, fechei meus olhos enquanto sentia sua mão apertando minha cintura. 

 Meu coração estava descompassado, mas o seu parecia estar no mesmo ritmo que o meu. Ele suspirou o que me fez arrepiar, ele ainda não tinha nem me beijado. Uma de suas mãos segurou meu rosto, seu dedo passando pelos meus lábios de vagar os fazendo se separar momentaneamente. 

 Abri meus olhos para ver seus olhos me examinando, subi minhas mãos para seu pescoço e o puxei para frente, nossos lábios finalmente se tocando, abri ligeiramente minha boca, sua linguá tocando a minha, nosso beijo foi ficando cada vez mais selvagem, minhas unhas arranhando levemente seu coro cabeludo. Mordi seu lábio inferior o que o fez recuar um pouco. 

 - Uma gata selvagem. - Ele disse com a voz rouca, suas mãos apertando minha cintura, ele me puxou para sentar em seu colo, nossas respirações entrecortada. Ele puxou levemente meu cabelo fazendo minha cabeça tombar e deixar meu pescoço exposto, ele começou com leves beijos, me fazendo arfar. Movi meu quadril em direção a sua ereção, gemi baixinho, ao menos espero que sim. Suas mãos procuraram a barra do vestido, sua mão passando de leve pela minha coxa por cima da meia-calça fazendo meu corpo inteiro ficar eriçado. Então em um passe de mágica meu vestido estava no chão, suas mão passando pelas minhas costas deixando um rastro de fogo em minha pele. 

Eu, Você E Nosso Filho - EM REVISÃO Where stories live. Discover now