Soulmate - Jeremy Gilbert ( Concluído )

Chapter four

— Meu amor — ela o beija — Como você está?

— Feliz em te ver, já fazem dois meses que estamos juntos, e você ainda está viva.

— Eu já morri, mil anos atrás, quando fui obrigada a me tornar uma vampira. Naquele dia eu morri por dentro, mas te encontrar me fez me sentir viva novamente.

— Mil anos...acho que você é literalmente a mais velha da relação.

— Mas pelo o que me contaram, você amadureceu bastante, te acho muitas vezes mais sensato que eu.

— Eu só tenho um medo, de você me vê envelhecer e morrer.

— Eu não gosto de pensar nisso, o que sinto por você é tão intenso, que penso que morreria ao te ver indo embora aos poucos.

— Então me da seu sangue, se eu for como você viveremos juntos para sempre.

— Eu não quero te condenar, você pode se arrepender.

— Você é Singrid? — indaga uma voz feminina e a loira se vira para olhar.

— Sou eu, mas o que quer comigo?

— Nossa, até que você se parece comigo mesmo, se eu tivesse uma filha provavelmente seria assim feito você.

— Obrigada, eu acho — ela franze a testa — Mas o que quer comigo?

— Klaus pediu para te buscar.

— Aí que híbrido chato — ela revira os olhos — O que ele quer?

— Só vindo comigo para saber.

— Te vejo depois — ela da um beijo demorado no Gilbert.

— Então está namorando o irmão da Elena.

— Você a conhece? Até hoje não conheci minha cunhadinha.

— Sim — ela abre a porta do carro.

— Preciso passar no quarto de hotel antes — ela entra no carro.

— É melhor pegar tudo, vão ser longos dias.

— O que esse homem quer? — ela bufa.

...

— Acho bom não ser besteira sua — ela larga as malas na sala.

— Boa noite para você também — diz o híbrido.

— Que ódio viu — ela cruza os braços — Fala logo o que quer.

— Você me deixou bastante curioso — ele coloca bebida em um copo.

— Jura? Conte mais — ela se senta.

— Quando te conheci pela primeira vez, sua semelhança com Rebekah já me chamou atenção — ele se senta de frente para ela — Mas poderia ser conhecidencia, até que recentemente me contou sobre o que Esther lhe fez.

— Sua mãe, a velha coroca.

— Ter me carregado no ventre não quer dizer nada.

— E o que você quer? Eu não gosto de olhar para a sua cara, muito menos ouvir sua voz.

— Esther só transformou os filhos em vampiro, não teria sentido algum ela fazer o mesmo com você.

— Pergunta para ela então — a loira mostra sua face de vampira.

— Bastante intrigante, você ser uma híbrida e não uma herege.

— Jura amor? Você só constatou o óbvio. A questão é que eu não sei de nada, minha mãe nem sequer gostava de mim e dizia que não tinha obrigação alguma comigo. Eu sempre desconfiei que não era filha dela — ela se levanta e para em frente ao loiro.

— Então você é nossa irmã, seria o mais sensato de se pensar. Agora a questão é, quando Esther teria te tido?

— Eu fui transformada aos dezoito anos.

— A mesma idade que a Rebekah, então só se fossem gêmeas.

— Irmã da Rebekah? Seria ótimo. Agora sua irmã? Não tinha penitência pior?

— É o que vamos descobrir, Beloved.