Capítulo 6

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– Eu quero meu advogado! EU VOU PROCESSAR TODOS VOCÊS!

– Colega... você tenta estuprar o filho do meu parceiro, acha mesmo que você vai conseguir processar a gente? Você está no fundo do poço, parceiro, e não vai ser a merda de um advogado que vai tirar você daqui. – Minato disse de forma ríspida e fria, o que era contrário de sua personalidade. Ele estava, no mínimo, puto da vida. Odiava casos assim, e mais do que esses casos, pessoas nojentas como o que estava sentado bem a sua frente naquela sala de interrogatório. – Tem câmeras de segurança que provam onde estava, e as marcas deixadas no garoto prova tudo. Ou você acha que vão acreditar em você? Sua ficha não é boa.

– Vocês agiram com agressividade! E nem tinham um mandado de prisão contra mim! Isso já dá dois processos, seu merda! – O homem rosna. – E outra, acha mesmo que alguém como eu iria atrás de um garotinho merda que nem ele apenas por ser "bonitinho"? Só pode ter batido a cabeça, "parceiro".

– Então você acaba de admitir que foi você, e que não trabalha sozinho. – Minato deu um sorriso vitorioso de canto, apoiando os cotovelos sobre a mesa. – Com quem você trabalha?

– Não irei falar. – Ele nega junto com a cabeça, sorrindo minimamente. Isso irritava ainda mais o loiro, que tentava a todo custo conter a raiva crescente dentro de si e não voar no pescoço do desgraçado a sua frente e apertar até que se sufoque, implorando por sua vidinha de merda com a pele roxa pela falta de ar, lutando inutilmente para se soltar do aperto.

(N/a: Isso foi muito específico, você está bem? kkk)

– Não? Você já foi preso antes para saber que essa não é a melhor decisão a se fazer...

– Vai fazer o que, atirar em mim? – Disse em forma de deboche, claramente caçoando da cara do policial a sua frente. O loiro fez um gesto como se alisasse uma barba imaginária, pensando.

– Isso é uma ótima ideia, sabia? – Então, rapidamente tirou a arma da qual estava em sua cintura a segurando com destreza, indo até o criminoso e o puxando pelos cabelos, apontando a arma em sua cabeça. – Que tal falar logo ou eu irei meter a porra de uma bala na sua cabeça, seu infeliz. – Ameaçou rudemente, e é claro, ele estava disposto a puxar aquele gatilho.

– Você não faria isso. – Um "click" foi ouvido, indicando que a arma havia sido destravada.

– Está realmente querendo um buraco nessa sua cabeça de imbecil sua, não é? – Engatilhou a arma, pronto para disparar.

– TÁ, TÁ! EU FALO! – Gritou pateticamente, tremia com medo por sua vida medíocre. – O que você quiser, mas tira essa porra da minha cabeça, por favor! – Implorou, e assim, Minato soltou a cabeça do homem e retirou a arma da cabeça do mesmo.

– Pode começar a falar, estou ouvindo.

– Eu trabalho para ela, a grande Pimenta Ardente. – Isso despertou ainda mais o interesse do policial sobre o criminoso a sua frente. – Quero dizer, eu nunca me encontrei com ela, um dos capangas dela que me paga, e é para ele que eu passo todas as informações que eu consigo sobre vocês. Só que com um garoto tão bonito daquele, não dá para se segurar, deveria concord-

A fala do homem foi interrompida com um som de tiro. Ele automaticamente pois a mão na orelha, na qual teve certeza de que tinha sido atingida, o que foi, na verdade, um tiro que pegou bem de raspão. O som do tiro deixou o ouvido do maldito zunindo, e provavelmente teria dor de cabeça depois.

– Obrigada pela informação, agora, que apodreça na cadeia. – Sorriu de ponta a ponta, até mesmo parecendo um psicopata, saindo pela porta e batendo a mesma com tanta força que o estrondo foi ouvido de longe. Com certeza, Minato não brincava em serviço.

Arquivo 79 - O caso da pimenta ardenteWhere stories live. Discover now