O amor e suas loucuras.

Hoje a gente só quer paz.

Pov Projota:

Eu sei que isso é errado.

Eu sei que eu sou pai e casado.

Eu sei que eu estou na casa mais vigiada do Brasil.

Mas é difícil resistir a essa tentação chamado Arthur.

Novamente, ele e eu estamos no banheiro. Ele sentado no vaso, com a tampa baixada, e eu sentado em seu colo. Estamos nos beijando fervorosamente. Os lábios dele tem um gosto doce, diferente dos lábios de minha esposa.

Temos muita sorte de que no banheiro não tem câmeras, assim podemos dar nossos amassos sem levantar suspeitas, já que o Arthur machucou o braço e eu sempre o acompanho para ajudá-lo.

Mal sabem eles em quê eu o ajudo.

Não chegamos a transar ainda, por pedido dele, mas não quer dizer que nós não tenhamos pagado uma pro outro.

- Você é tão gostoso, cara. - Arthur para o beijo e me encara. - Nunca vou me cansar de te beijar.

Estamos ofegantes. Nem sei quanto tempo estamos aqui, só sei que eu não ligo.

Começo a alisar seus cabelo lisos e cheirosos como uva.

- Nem eu, amor. - Lhe dou um selinho. - Mas acho melhor voltarmos. Já devem estar sentindo nossa falta.

- Verdade... - Ele faz um beicinho agradável e eu não resisto em lhe dar outro selinho.

- Vamo lá, meu Brad. - O chamo pelo nosso apelido carinhoso e levanto de seu colo.

Arthur me encara de cima a baixo e morde aqueles lábios que foram esculpidos por deuses.

- Hey, meu Tom. - Ele vem em minha direção. - Sabe que eu amo você, né?! - Beija meu ombro.

- Da mesma forma que você ama a Carla? - Ele ri e eu reviro os olhos.

Ele veio com essa de pegar a Carla pra pagar de hétero, como se ninguém soubesse que isso é faxada.

- Ciúmes?! - Solta aquele sorriso sacana.

- Talvez. - Admito. - Vamos lá? Qual assunto nós falamos agora?

Arthur e eu combinamos que, para ninguém desconfiar que nós estamos fazendo algo no banheiro, nós iríamos sair do banheiro falando sobre um assunto específico. Às vezes era Futebol, às vezes era sobre o jogo aqui e assim ia.

- Hmmm. - Ele pensa. - Vamos falar sobre... Como as suas curvas são cartões postais?

Começamos a rir do trocadilho e ele dá outra ideia:

- Que tal sinuca? Isso é coisa de Hétero!

- Boa, amor. - Lhe beijo. - Vai, você vai na frente e eu saio por último.

Ele concorda e nós saímos, falando sobre como sinuca é algo foda. Não tinha ninguém por perto, mas sabemos que têm pessoas assistindo.

Pov uma pessoa aleatória:

- Mano... Esses caras são burros? Eles não se deram conta de que estão com microfone?