01 - Por que o céu é azul?

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Olá! Cá estou eu com essa nova história!

Como estão vocês?

Então vamos lá, para os que leem as notas iniciais, aqui vai a explicação.

Essa fanfic se passa aqui no meu quadrado, Distrito Federal, então tanto Camila quanto Lauren são brasileiras, sintam-se a vontade para abrasileirar ao máximo os nomes delas.

Vou apresentar muito traços daqui, como linguagem e lugares brasilienses, então se vocês sentirem dificuldade em entender alguma coisa que elas falarem me avisem e faço um pequeno glossário ao final ou começo, o que for melhor para vocês.

Estou começando hoje por ser aniversário da minha cidade/bairro/região administrativa/cidade satélite ou o que for.

A fic se trata de responder perguntas, então cada capítulo vai ser uma questão diferente, além de não serem muito extensos e não ser uma fanfic longa.

No momento não chega nem a 30 capítulos e não devo aumentar, porque já tenho programado o que quero fazer e tenho a fic quase toda pronta.

Mas nunca se sabe, né?

Não sei dizer também os dias de atualização, não devo demorar, mas vai depender muito da resposta ao livro. Normalmente eu sei quem costuma ler e quando eu ver que as pessoas que normalmente lerem a fic tiverem comentado e votado, volto a atualizar no momento mais próximo possível.

Esse primeiro capítulo traz um gatilho enorme quanto a violência doméstica, porque preciso introduzir a como a história começou, mas não está super detalhado porque sei que dá uma agonia imensa no peito da gente.

Além disso, não vou manter a trajetória triste porque vocês sabem que gosto de fazê-los sorrir e boiolar.

Boa leitura aos que decidirem embarcar nessa história comigo!

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Gritos.

Muitos gritos e o choro de um bebê.

O seu bebê.

Lauren piscou os olhos de maneira grogue antes de abri-lo. Só sabia que sentia muita dor e estava por cima de algo. A maneira ao qual aquilo havia começado era totalmente confusa, mas ela sabia que havia buscado ajuda para se livrar de toda aquela situação, porém havia sido simplesmente negligenciada e sentia que estava prestes a entrar para as estatísticas, mas não é como se fosse desistir.

Havia perdido as contas de quantas haviam sido, mas o homem que um dia prometeu amá-la para sempre agora desferia golpes contra seu corpo, gritando todo tipo de xingamento que sua voz alcoolizada conseguia proferir.

— Vagabunda! — ele gritava — sua vagabunda! Você vai ver! Você vai ver, sua piranha desgraçada!

Lauren não sabia exatamente o que ele tanto queria que ela visse, mas Paulo gritava aquilo toda vez que bebia e decidia agredi-la.

Naquela vez ele havia puxado uma faca e dito que mataria seu filho, o pequeno Cadu, que tinha apenas dois anos, afirmando que ele tinha sido fruto de alguma traição que Lauren não sabia de onde ele tinha tirado, já que Paulo tinha sido seu primeiro e único homem em seus vinte e cinco anos de vida.

Ainda assim, não duvidou do marido. Correu atrás do homem alto e que todo mundo dizia ter cara de anjo, incluindo ela mesma doze anos atrás, e se jogou na frente do filho.

Seu bebê começou a chorar quando Lauren acabou por cair em cima dele, mas ela não se moveu e foi assim que recebeu o primeiro golpe.

Não sentiu nada de imediato, como se seu corpo fosse tão facilmente perfurável quanto manteiga, mas a medida em que outros golpes foram atingindo-a, os anteriores foram ganhando níveis absurdos de dor e ela sentia que morreria.

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