Após cometerem infrações, cinco pessoas são condenadas a passar a eternidade em uma dimensão paralela chamada "mundo-prisão", criada por duas mulheres poderosas para punir seus inimigos séculos antes. Do lado de fora, poucas pessoas sabem sobre a ex...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
❖ Luto
— Lizzie… — Chamou Alicia, com um sussurro.
Alicia e Lizzie estavam no apartamento da Stark, matando tempo, há algumas horas. Tinham combinado de fazer um programa de casal junto com Jane e Mads, e enquanto elas não ligavam, as duas estavam esperando. Lizzie terminava de ler um livro e Alicia brincava com os poderes.
— Sim, amor? — Lizzie sussurrou, tentando não perder a concentração do capítulo.
— Troquei de operadora, agora meu plano…
— O que? Por que? Deu problema com essa? As operadoras telefônicas estão ficando cada vez piores. — Lizzie revirou os olhos e Alicia franziu a testa.
— Era uma cantada, Elizabeth. — O tom e o nome completo, fez a Stark largar o livro.
— Ah… — Ela sorriu. — Diga a cantada então.
— Não, agora não tem mais graça. — Chacoalhou a cabeça, não acreditando que Lizzie havia estragado uma cantada.
Antes que a Stark pudesse argumentar a seu favor, a porta de entrada do apartamento foi arrancada de seu lugar, o que fez as duas levantarem em um segundo. Alicia rapidamente se colocou na frente de Lizzie, com os poderes preparados para serem usados contra quem quer que tivesse arrancado a porta. Lizzie também estava preparada para acionar sua armadura de ferro.
Porém, nada disso foi necessário, pois quem entrou na casa foi Madeleine, com magia verde brilhando em volta de seu corpo todo. As duas logo relaxaram, mas não saíram da posição de defesa. Lizzie estava na ponta dos pés, observando Mads por cima do ombro de Alicia.
— Maddy, o que houve? — Diferente de todos, Alicia não costumava chamar Madeleine de Mads e sim, de Maddy.
— É… é a Jane. — O peito de Mads subia e descia sem controle e suas mãos tremiam. Seus olhos estavam verdes e seu semblante demonstrando um terror profundo. — É a Jane. Ela… Ela sumiu. Morreu.
