o passado da s/n

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capitulo 35: o passado da s/n

s/n on:

eu estava na cozinha fazendo chocolate quente pro bakugou que estava no sofa aconchegado na coberta, ele estava esperando para eu contar o meu passado pra ele então depois que ficou pronto eu levei pra ele e trouce tres livros empoeirados, um grande e vermelho e dois pequeno e [cor favorita]

bakugou- que livros são esses?

-um album de fotos e os meus diarios, um pra antes de eu fugir e um pra depois 

bakugou- ta bom agora vem ca e vem pra coberta e começa a história

- ok...

-- o passado da s/n--

"eu nem sempre fui esse tipo de garota, independente, corajosa, engraçada e extrovertida tive uma época que eu era o total oposto de tudo que eu sou, eu era metrosa, tristinha, excluida e muito dependente de alguem, essa época já começou quando eu nasci mas não vou falar dessa época, vou só falar que nessa época quando eu completei meus dois anos eu já sofria agressões e conforme o tempo foi ficando pior, aos meus doze anos foi a primeira vez que eu vi meu pai beber, aos meus catorze meus pais me mudaram para uma escola nova que era mais perto mas o motivo nem foi esse de eles terem me trocado de escola, foi porque eu aparecia com cortes, queimadura de segundo grau e roxos muito fortes em todo meu corpo e os professores estavam suspeitando dos meus pais, foi ai que minha vida virou um inferno, a escola não era que nem a antiga, eles nem ligavam muito para mim e para quase ninguem de lá e por isso deu mais liberdade aos meus pais de me baterem me deixando até com roxos nos olhos, quando eu fiz quinze anos eu infelizmente não tive nem um bolinho e não consegui nem comemorar com o midorya que a gente marcou de ir em uma loja onde vendia bonecos do all might, eu fiquei em casa trancada no meu quarto porque eu, de acordo com meus pais, eu não deveria me misturar com aspirantes a heróis mas eu me misturava mesmo assim e não me arrependo, toda vez que eu saia de casa para ver o midorya eu chegava com alguma coisa, a maioria do all might já que o midorya vivia querendo que eu fosse fan que nem ele, e toda vez que eu chegava com alguma coisa não importa se era do all might ou não, de um herói ou não, qualquer coisa que eu chegasse em casa  virava motivo de desgraça, no dia do meu aniversário de quinze, eu pulei a janela pra ir com o midorya pra loja onde ele me deu um presente que eu amei, era um abajur que fazia uma sombra do all might, eu fiquei bem feliz e depois de muito andar pela rua eu voltei pra casa, eu sabia que se eles vissem o abajur iriam quebrar ele na minha cabeça então escondi, eu estava quase indo pro segundo andar quando a escada rangeu e meu pai percebeu

pai- meia... volta, s/n...

eu fui pra cozinha com a cabeça baixa esperando um tapa 

pai- onde estava, você não estava no quarto?

- eu fui ver o midorya

pai- e quantas vezes eu mandei não ver ele?

- duas vez-

pai- NÃO MENTE PRA MIM S/N!!!!

- foram duas vezes eu juro

pai- e oque você fez com esse midorya?

- eu só fui em uma loja com ele

pai- e oque ele fez?

-comprou algumas coisas

pai- oque é isso atras de você?

- é-é um abajur que o ele me deu

pai- me de o abajur...

eu o entreguei ainda de cabeça baixa, eu tentei olhar um pouco mas quando fui levantar o olhar o meu pai quebrou o abajur na minha cabeça, doeu muito e por sorte nenhum caco de vidro ficou preso em mim só me cortou um pouco e eu cai de joelhos no chão, a minha mãe entrou furiosa na cozinha gritando indignada pelo barulho, meu pai me culpou por isso e a minha mãe me deu um tapa em meu rosto, meu pai pegou uma garrafa de vodka que estava em cima da mesa e bateu com ela no meu braço, infelizmente os cacos cravaram na minha pele e doeu muito mais, eu já estava de joelhos e com ais isso eu acabei caindo de vez, eu acabei desmaiando e quando acordei ainda estava na cozinha, ainda era o mesmo dia mas talvez algumas horas depois, eu me levantei com muita dificuldade e comecei a andar, quando eu cheguei na escada que rangia eu comecei a tentar correr, meus pais ouviram e vieram atras de mim eu já estava fechando a porta do meu quarto quando meu pai segura minha mão com muita força e eu em um movimento desesperado fechei a porta com a mão dele ali, ele pela dor foi forçado a tirar a mão e eu tranquei a porta, juntei tudo que eu tinha e pulei da janela, eu nunca me  machucava quando pulava e a altura não era tanta mas eu acabei caindo no chão embaixo do meu braço oque aprofundou mais ainda os cacos que ainda estavam no meu braço, eu começei a correr e fui pra um prédio abandonado um pouco longe da casa dos meus pais e passei algumas noites lá até eu consegui uma casa"

--fim do passado da s/n--

- e por coincidencia foi o mesmo prédio que a gente treinou juntos antes do festival desportivo

bakugou- que história... agora fica ai

ele se levanta e vai pra cozinha, ele volta bem rapido trazendo uma caixinha de primeiros socorros

- pra que isso?

bakugou- me da teu braço, eu vou ver se ainda tem caco de vidro

- não precisa, já faz dois anos

bakugou- só da logo!

- só você mesmo

ele ficou olhando meu braço sem parar e até que ele finalmente desencarnou no meu braço porque achou uma lasquinha de vidro(que na verdade era aqueles cristais de açucar que tem no chocolate diamante negro) e ficou puto da vida falando que ele tinha razão e que nunca mais ia deixar eu encostar em nada que corte, oque não vai ser muito possivel porque eu faço cristais FEITOS pra cortar, e depois a gente foi assistir um filme juntos, um filme pra cada, ele escolheu psicose e eu escolhi jogos mortais 2 nós ficamos vendo filmes até dormir porque amanhã o bakugou vai poder voltar pras aulas

os opostos se atraem realmente?(imagine bakugou)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora