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Maryssa se sentia bem com a maneira como Robb a aprovava. Embora feliz com a aprovação do marido, ela não contou todos os seus planos para ele. Stannis Baratheon não iria oferecer para o Norte a independência, pois considerava ter todo o direito sobre todos os reinos. Então Renly quem seria o rei, pois para ele o que importava era ter o trono e um aliado como Robb era um peso e tanto para sua reivindicação. Claro, Stannis morreria de forma discreta... E daí que era errado? Maryssa não estava lá jogada em meio a guerra por bondade, mas sim por sobrevivência. Canções sobre heroísmo e nobreza são lindas e comovem o coração das donzelas, mas o sangue derramado pela guerra não era uma coisa bonita de se ver. Ainda mais com o fato de que ela era a mulher de Robb, sua bunda seria a primeira a entrar na reta dos inimigos em uma derrota. Stannis vai morrer. Roose Bolton vai morrer. Tudo o que for ameaça tem que morrer. Mas antes... Ela tinha que melhorar da doença de estômago que tinha. –Talisa, eu já não sei o que faço. A essossi pôs a mão em sua barriga e sorri, com os olhos brilhando. –O rei do Norte vai ter um herdeiro! Maryssa quase desmaiou com a notícia. –Eu... Eu estou... Eu vou ter... —Um filho! Atordoada e sem saber o que fazer, Maryssa saiu da tenda. Pânico, apreensão e desespero a encheram de angústia. Ela espera uma criança... O que será dela? Era um alvo maior agora para os inimigos. –Maryssa. -ouviu a voz de Catelyn gritando ao seu lado, mas não conseguia prestar atenção. –Maryssa! -Catelyn chamou novamente. Ela não respondeu. Ainda não conseguia assimilar bem o acontecido. –Maryssa! –Eu estou grávida. -ela disse em um susurro - Eu vou ter um filho. –Mas isso é... Maryssa começou a chorar. –Eu não estou pronta! Catelyn a abraçou, enquanto ela tremia. –Ninguém está realmente pronta para essa responsabilidade minha querida. Por mais que você o queira, por mais planos que façamos... Ter um bebê em seus braços não é nunca como os outros falam. É assustador, é apavorante. –Eu estou com medo Catelyn. –Se você não estivesse, eu estaria muito preocupada. Ela passou o braço ao redor de Maryssa. –Vamos, vamos contar a Robb a boa nova. É uma notícia de esperança nestes tempos tão cheios de sombra. Quando Robb recebeu a notícia, primeiro ficou sem reação, paralisado. Depois, sem aviso, agarrou a esposa e começou a girar sua rainha no ar. –Eu vou ser pai! Eu vou ser pai! Eu vou ser pai! –E eu vou vomitar em você! -declarou Maryssa, sentindo sua refeição subir de volta a sua garganta. Por um triz Robb não foi atingido, conseguiu virar Maryssa para o outro lado no exato segundo. –Filho, não se gira uma grávida. Nunca. –Me desculpe, Maryssa. Ela segurou o estômago, ainda enjoada. –Faça isso de novo e eu mato você! –Eu sinto muito. - ele disse, envergonhado com o que fez com seu ataque de animação. Maryssa não respondeu, tentando controlar a tontura. –Agora o Norte tem algo mais para lutar. –Um príncipe ou princesa. Só pode ser um sinal. Nós vamos conseguir mãe, nós vamos vencer com certeza! –Vamos recuperar suas irmãs, recuperar o Norte e vingar o seu pai e seus irmãos! E esse bebê nascerá em um mundo melhor, com certeza. Um mundo que nós construíremos. Assim que terminou de falar, Edmure Tully entrou na tenda, com uma carta. –Chegou a hora. Walder Frey nos convoca para o casamento duplo que preparou. Temos que cumprir nossa parte. Catelyn assentiu. –Nós demos nossa palavra. –Ele ainda enfatizou na carta que Roslin e Walda estão nos seus períodos férteis. Esse homem é tão... Tão repulsivo e... Edmure ficou vermelho ao olhar para Maryssa. –Eu... Pelos Sete! Me desculpe! –Eu concordo Lord Tully. -ela disse para a surpresa do ruivo - Eu sou neta dele. Sei melhor do que ninguém como ele é. –Façamos o seguinte, vamos arrumar logo nossas coisas. Esse bendito casamento tem que ser realizado.
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Enquanto isso, para além da Muralha, aquele que um dia foi Brandon Stark estava satisfeito com o rumo dos acontecimentos. Ele não se arrependia de ter causado um pequeno resfriado em Talisa, a impedindo de cuidar de Robb e se tornar íntima dele. Também não se arrependia de entrar na mente de Robb e implantar em sua mente a ideia de ir até Walder Frey em vez de mandar Catelyn no lugar. Ele viu o aconteceria. E vendo todas as ramificações, mesmo sabendo que era arriscado precisava tentar, pelo o que restou da sua família. Ele mudou o rumo dos acontecimentos. Impediu mortes. E criou novas vidas, vidas que não estavam previstas, que poderiam ou salvar ou destruir o futuro. Por que ele viu o futuro, e foi terrível. Robb, Catelyn, Rickon, Talisa, o bebê ainda não nascido, milhares de nortenhos... A destruição causada por Cersei... E
o que ninguém sabia... O Rei da Noite não morreu de verdade quando Arya o matou. Ela destruiu seu corpo físico, seu exército. Mas o que mais importava, a sua essência, foi transferida para dentro de Brandon com sua morte, graças a ligação que ambos tinham desde que ele o tocou e o marcou. Foi o Rei da Noite, dentro da mente de Daenerys, quem a fez queimar Porto Real. Ela não estava louca, nunca esteve, até por que já teria dado sinais muito mais graves antes de toda a tragédia. Não que ela não pudesse cair na loucura, ela podia, era filha de dois irmãos que eram filhos de dois irmãos, a possibilidade não era pequena, mas embora nao estivesse bem psicologicamente, Daenerys não chegaria a esse extremo tão rápido sem um "incentivo extra". Ninguém percebeu, mas o Corvo De Três Olhos e o Rei da Noite lutavam dentro do corpo de Brandon e acabaram se fundindo em uma coisa só. E ele foi coroado... Depois que Jon matou a pessoa que podia parar a sua tomada de poder... Estavam todos longes, Arya, Jon e Sansa, a matilha estava separada, e isso não acabaria bem. Por isso Brandon, ou o pouco que restou de Brandon, decidiu arriscar tudo. Que seja o que os deuses quiserem.