[17] 𝖍𝖆𝖕𝖕𝖎𝖓𝖊𝖘𝖘

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fe·li·ci·da·de (sf): Estado de espírito de quem se encontra alegre ou satisfeito; alegria, contentamento, fortúnio

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fe·li·ci·da·de (sf): Estado de espírito de quem se encontra alegre ou satisfeito; alegria, contentamento, fortúnio.

🌘

   Ariyon estava sentado confortavelmente com os pés apoiados na mesa de madeira. Ele tragou o cigarro calmamente, mas por dentro, não estava nem um pouco calmo. A situação em que havia sido enfiado o estressou muito. As coisas estão saindo do controle e isso não é bom.

   Sabe que não vai ter outra chance de pegar Yeonjun e a ideia de perder essa chance o estressa.

   — Foi uma má ideia e você sabe disso. — Ele disse em um tom seco.

   — E por quê?

   — Ele não é burro igual o irmão. Yeonjun é inteligente e provavelmente tem uma rota de fuga traçada. Você não pode pressionar demais. — O tom ríspido permanecera e aquilo a incomodava.

   — Não acho que tenha sido uma má ideia. — Ela retrucou de maneira petulante ao chupar o pirulito que tinha entre os lábios pintados de vermelho. — Ele está se sentindo acuado, mas não o suficiente para correr.

   — Destruir a casa da mãe dele foi uma péssima ideia. A velha era vulnerável, eu pretendia dar cabo dela. — Ele revelou, mantendo as expressões duras. — Aquela palhaçada teatral no quarto do morto foi ridícula.

   — Ele precisa entender que não vai ser tão fácil assim. Agora você não está sozinho. — Ela disse como se fosse óbvio.

   — As coisas não vão dar certo se você continuar agindo como uma mimada. — Ele a repreendeu.

   Ela o olhou de maneira quase presunçosa, tirando as mechas platinadas dos olhos. Nunca teve paciência para os jogos de Ariyon, era tedioso e a fazia querer dormir.

   — Ah, até porque funcionou da primeira vez que você tentou pegá-lo, não? — Ela debochou. — É por isso que ele ainda está vivo.

   — Você gosta do garoto, isso é um erro.

   — Que garoto? — Ela perguntou confusa.

   — O cabeça da Youngblood.

   Soobin. O homem de cabelos pretos e olhos grandes. É fato que ela tem se esforçado para deixá-lo de fora das tramas de Ariyon. Ainda não é a hora dele. Ainda.

   — Gosto do que ele pode me proporcionar. Ele não parece fraco, mas eu tenho certeza que é. — Ela deu de ombros, cruzando as pressas. — É muito cedo para mexer com ele.

   — Foi por isso que mostrou a foto da pessoa errada no dia do roubo do banco deles? Aquele tiro era para ser dele, não de um dos capangas.

   — Ele é a nossa cartada final. Matá-lo agora seria um erro irreparável. A vingança é um prato que se come frio.

D(ANGER): LIVRO 1 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora