‹⟨ Episódio 9 ⟩›

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POV Arthur

—umas das tribos de Atlântida se separou e se estabeleceu aqui quando a região ainda era o mar inferior. Quando a água secou, eles morreram também—subimos uma duna com nossos pés afundando na areia, que parece puxa-los os devorando.

—qual é, isso é ridículo!—controlo a respiração pelo calor que me cansa, me mantenho logo atrás de Mera a seguindo.

—agora falta pouco.

—pra que? Para morrermos de sede? Morrermos de falta de hidratação?

—pouco para eu socar a sua cara!—ela se vira raivosa apontando o dedo na minha cara.

—ô dragão branco, tu é novata aqui em cima, mas olha em volta, estamos perdidos. Tá vendo aquilo lá?—aponto para a esquerda—o que é aquilo? Nada! Isso é um deserto se não percebeu ainda.

—huh, quem chama isso de casa é você—fazendo pouco caso, ela se vira seguindo em frente.

—aqui não é minha casa! A superfície não é roda desse jeito!—continuo seguindo a ruiva que segue subindo a duna.

—ah, claro. Vocês tem aquela cidades nojentas que jogam sujeira no nossos oceanos, tem também aqueles montanhas de lixo, sem falar nas fábricas que só cospem sujeira e derretem as calotas polares...!

—tá, tá, já entendi, é verdade—me apresso ficando em sua frente a fazendo parar com a mão na cintura—nós temos uns idiotas no poder mas temos também coisas boas. Tem grandes montanhas, florestas e lagos bonitos—ela revira os olhos—você ia curtir, são tipo bebês oceanos—juntos as mãos fazendo um círculo, para dar exemplo do que quero dizer.

—tá me provocando?

—só acho que não pode julgar antes de conhecer!—abro os braços junto das mãos.

—você julgou Atlântida por muito menos—ela passa por mim nem ligando.

Solto um grunhido chutando a areia. Não fomos a lugar nenhum. Me viro e a vejo olhar seu GPS.

—não, não, não—corro até ela para ficar à sua frente—dá pra parar com isso? Não!—dou um tapa em sua mão e o objeto é derrubado. Ela me olha incrédula que fiz isso e com raiva de mim—esse teu GPS Atlanti te mandou pular de um avião!—aponto para o alto—e agora estamos perdidos!—de repente sou engolido pela areia.

Acabo por ser levado por vários túneis rochosos e iluminados com a pouca luz do sol. É como um escorregador.

—AAAHHHHHHH!!!!!

Passo escorregando por vários caminhos e túneis sendo levado pela areia, até passo por um antigo esqueleto de dinossauro. Meu deus, isso é legal!! Vejo ao longe no fim do caminho, uma grande luz. Com a velocidade enquanto escorrego, sou arremessado numa grande ravina. Viro meu corpo e num reflexo rápido, agarro-me numa pedra ficando pendurado. Direciono o olhar para baixo e vejo o tamanho da queda.

—chega a dá embrulho no estômago.

—AAAAAHHHH!!—ouço Mera vindo e quanda ela surge, agarro sua mão, a segurando.

Levanto meu braço a impulsionando para cima das pedras. Escalo subindo e fico em sua frente, com os braços no chão rindo altos.

—hahahahh! Isso foi demais!—falo dando um olhar rápido para a ravina.

—se você é o nosso futuro rei a coisa tá feia—Mera como de costume, revira os olhos com raiva no fundo deles.

—ai ai—olho pro nosso lado direito e vejo uma grande entrada com uma enorme pedra barrando o caminho—Ih, olha só o que eu achei—aponto com o polegar.

AquamanWhere stories live. Discover now