[41] things that come from the heart

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[ esse capítulo não está corrigido. por favor, use a tag #SMHmichaeng para falar sobre a fanfic no twitter, ajuda mais do que vocês imaginam ]

I may be broken by my past
But I know my worst days, they won't last
If you come here

MYOUI MINA

— Yoo Jeongyeon? — O rosto de Nayeon se contorceu quando ela perguntou, a voz soando estranha demais.

É claro, estava tão confusa quanto todas nós com a informação jogada por Sana. Esperávamos que a pessoa que teria mais tato para lidar com as piores memórias de Tzuyu seria Sana, afinal, já foram melhores amigas um dia, não? Mas... Yoo Jeongyeon?

— Sim — disse Sana. Ela não parecia gostar do assunto, seus ombros pareciam pesar e ela estava decepcionada e cansada. Não sei em que parte isso tocava Sana, mas mesmo sendo a história de Tzuyu, parecia doer nela.

— Explique, Sana — pediu Nayeon, parte de sua empolgação com o plano havia se dissipado. Uma ruga de tensão estava presente entre suas sobrancelhas enquanto seus dedos seguravam firme na espécie de capacete que ela mesma criou, como se aquela nova informação pudesse fazer o objeto criar pernas e sair andando para longe.

— Não sei se devo — resmungou Sana, descendo o olhar para os pés, em seguida. — É um assunto que não me diz respeito.

Nayeon grunhiu.

— Não é o momento para deduzir se assuntos dizem ou não dizem respeito, não é mesmo, Sana? Temos vidas em risco.

Minatozaki subiu o olhar mais uma vez e encarou Nayeon.

— Não. Não acho que venha ao caso, Park, me desculpe. Você precisa saber quem tem mais... mais vivência com as épocas que Tzuyu quer esquecer, e eu digo que é Jeongyeon. O motivo não vai fazer diferença — disse Sana.

Jeongyeon e Tzuyu. Jeongyeon e Tzuyu...? Alguma coisa tinha que encaixar na minha mente e eu sentia que era a última peça do quebra cabeça, que batia trezentas vezes no mesmo lugar tentando encontrar sua posição correta.

E, quando finalmente as lembranças entraram na minha mente como se tivessem arrombado uma porta, eu dei um passo à frente.

— Sana pode querer não falar, mas eu posso tentar deduzir.

Dahyun me olhou intrigada e Sana apertou suas sobrancelhas, como se não tivesse entendido.

— Não acho que vai conseguir, Mina — disse ela.

Sacudi a cabeça em negação as palavras dela.

— Acho que vou, sim. Conversei com Jeongyeon.

A face de Sana foi tomada por uma expressão de surpresa. Ela não esperava por isso, talvez.

— Jeongyeon falou com você? — O tom de sua pergunta fazia parecer que era uma possibilidade quase impossível Yoo Jeongyeon conversar com alguém, e me perguntei se a mulher já havia sequer conversado com Sana.

— Falou. Jeongyeon contou sobre alguém que ela amou, alguém que estava relacionado ao movimento rebelde e que tinha uma vida complicada, e contou sobre quando viu que a rua dessa pessoa tinha sido massacrada, pela televisão. Comentou também que nunca teve um enterro.

— Espera — Dahyun se aproximou, o rosto pensativo. — O que quer dizer, Mina? Que o irmão de Tzuyu pode ser essa pessoa de Jeongyeon?

Sana grunhiu e virou as costas, incomodada com a conversa. Caminhou até a parede e apoiou a mão nela, olhando para os próprios pés.

show me howWhere stories live. Discover now