𝓐 𝓒𝓻𝓲𝓶𝓲𝓷𝓸𝓾𝓼 || ♛Adaptção Vailea ♛ (Em revisão)

003 | live together

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porter square, cambridge, massachusetts, eua
quinta feira, 3 de outubro de 2019

~ Pov's Nailea ~

Eu sempre acordo no mesmo horário para ir pro colégio, mas hoje foi diferente, não sei o que aconteceu, eu apenas não levantei na hora...quando eu estava prestes a levantar, ouço um barulho na cozinha.

Nailea: Quem tá aí? Floquinho é você? – chamo meu cachorro, mas ele não dá sinal de vida, o que é muito estranho, já que ele é brincalhão e não para quieto por muito tempo. – Floquinho!! – corro até ele que estava deitado no chão.

Vinnie: Quietinha, se não eu atiro! – ele aponta a arma na minha direção, meu estômago embrulha, que porra tá acontecendo?

Nailea: Por favor não faz nada, o que você quer de mim?

Jordan: Mão na cabeça mocinha! – faço conforme ele pediu e coloco minhas mãos na cabeça. – se você ficar quietinha ninguém vai fazer nada com ele. – aponta para o Floquinho.

Nailea: Olha só, eu não faço a mínima ideia do que vocês querem e muito menos do que estão fazendo aqui, mas levem tudo e me deixem em paz! – me levanto, ainda com as mãos na cabeça, engolindo a bile.

Vinnie: Quietinha, a única coisa que eu quero aqui é você. – o garoto de cabelos loiros vem até mim e me amarra colocando algo parecido com um saco, na minha cabeça, a partir daí, eu não pude ver mais nada.

[...]

Quando acordei eu ainda estava amarrada, porém sentada em uma cadeira com uma luz no meu rosto. Pelos meus cálculos, não devemos estar mais em Massachusetts.

Nailea: Eu não acredito que você me sequestrou! Seu imbecil! – começo a me remexer.

Vinnie: Olha como você fala comigo mocinha! – ele segura meu queixo, fazendo com que eu olhasse para ele e deixando o seu rosto nítido através da luz, ele é realmente muito bonito.

Nailea: O que você quer comigo? – tiro meu rosto de suas mãos assim que percebo que ele me desamarrou, me levanto e começo a andar e gritar.

Vinnie: Você pode gritar o quanto quiser, ninguém vai te ouvir aqui. – ele se senta onde eu estava e sorri, revelando seus dentes brancos e perfeitamente alinhados.

Nailea: Eu te fiz uma pergunta, Hacker! – ele da um pulo da cadeira.

Vinnie: Como você sabe meu nome?

Nailea: Deixar sua identidade por aí não é nada legal. – sorrio pegando o documento que estava na mesinha, nas mãos.

Vinnie: Não mexe aí, Devora! – ele corre até mim, retirando seu documentos das minhas mãos.

Nailea: Sem joguinho pra cima de mim, me responde! – digo entre dentes, desferindo um tapa em seu braço.

Vinnie: Eu faço as regras aqui, portanto, acho melhor você se comportar! – grita, agarrando meus braços. – você faz parte do meu serviço, então não, não somos amigos! – estremeço com o seu toque.

Nailea: É o que? Você não tá falando sério né? – começo a me preocupar, tentando sair do seu aperto.

Vinnie: Por que acha que eu estou brincando? Eu sou a porra de um criminoso, então ao invés de espernear por aí, você deveria começar a implorar pra continuar viva. Eu posso não ser o seu pior pesadelo, mas não vou facilitar. 3 meses juntos. – ele parece decepcionado.

Nailea: Eu tenho uma vida lá fora sabia! Agora você me prende aqui e eu não posso fazer nada! – começo a gritar.

Vinnie: Eu também não posso porra! Esse é o meu serviço e se continuar dando showzinho, eu serei obrigado a ir atrás dos seus amigos! Eu não sou ruim, mas não sou bonzinho também! – aperta meus braços com força, me fazendo grunhir.

Nailea: Acontece que eu não acredito em você! Isso deve ser coisa dos meus pais né? Cadê as câmeras? Por que você não me solta? – olho o lugar, procurando por qualquer sinal.

Vinnie: Não me faça perguntas idiotas, isso aqui não é um reality show! Olha só, tá com fome?

Nailea: É óbvio! Vocês não deixaram nem eu tomar meu café! E o Floquinho?

Vinnie: Quem é Floquinho? Aquela bola de pelos? Ele tá bem ali. – aponta para uma porta no fim da sala, eu corro até ela, tentando abrir a mesma.

Nailea: Está trancada! – soco a porta, me esforçando para não socar a cara desse estúpido.

Vinnie: Não vai ser fácil assim, Nailea. Eu tenho regras e você precisa segui-las, não sou seu amigo e você é uma prisioneira. – ele vem até mim.

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