08. Extra I

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NOTAS DA AUTORA: PARA QUEM NÃO QUISER LER, PODEM FICAR TRANQUILOS QUE NÃO IRÁ ALTERAR NADA A HISTÓRIA.

São apenas momentos fluffy para deixarem vcs boiolinhas hihi.

BOA LEITURA, Y'ALL.

HARRY TIAGO MALFOY-POTTER - P.O.V

Senti uma picada quente no meu dedo e soltei um chiado baixo.

Merda.

Eu detestava cozinhar essas horas por quase nunca estar acordado, mas quando Lilian estava dormindo era o sinal divino para eu conseguir fazer as coisas.

Juro. Aquela pestinha esgotava todas as minhas energias. Desde que eu decidi parar de ser um auror e virar pai em tempo integral, as coisas ficaram mais caóticas do que o comum.

Simplesmente porque era 10x mais difícil! Lilian era um doce de menina, porém se eu piscar o olho ela transforma nossa casa em um hospício de tanta gritaria. Isso quando não chorava com saudades de Draco.

Esses dias eram insuportáveis. Os dois tinham uma ligação muito profunda. Não estou brincando.

Toda vez que Lilian chorava quando era bebê apenas Draco conseguia acalmá-la. Ele tinha um tato para ela sem igual. Chegava a ser frustrante porque nem um pingo de atenção eu ganhava dela, pelo menos não da mesma forma que Draco.

Agora com 7 anos ela parecia ter piorado, mas não posso negar que ela ficava cada dia mais linda. Não porque era minha filha.

Era apenas a verdade.

— Papai — choramingou Lily, entrando na cozinha coçando os olhos verdes chorosos. — Eu tive um pesadelo.

Suspirei. Ultimamente Lily andava tendo pesadelos em que achava que eu morria e deixava ela sozinha.

Pelo menos dessa vez ela não acordou aos berros.

— O mesmo de sempre? — perguntei, preocupado.

A pequena assentiu e pediu colo. Peguei a mesma e comecei a preparar uma salada de frutas enquanto a janta não ficava pronta com ela no colo ainda.

Me sentia o super pai. Comecei a tentar ninar ela mas aparentemente o sono não iria vir tão cedo.

— Lírio, pode pegar o seu potinho azul para eu colocar sua salada? Eu deixei na sala — pedi enquanto colocava ela no chão.

Fiquei esperando minha filha descer e rapidamente um vulto loiro saiu correndo até a sala. Contive uma risada ao perceber que o susto do pesadelo tinha deixado o seu corpo.

— Que horas o pai volta? — perguntou saudosa, me entregando o potinho azul.

— Filha, já te expliquei. Quando o ponteiro menor tiver no número sete e o grandão no 12, quer dizer o horário que ele chega.

Eu olhei para o relógio e vi que faltavam apenas 20 minutos para Draco chegar em casa. Desde o nascimento de Lily ele sempre evitava se atrasar porque sabia que eu ficava extremamente cansado e usava esse tempo para fazer as minhas coisas pessoais.

— Papai — chamou novamente. Ela era muito tagarela, porém eu já estava acostumado. — Você nunca vai me abandonar, não é?

Aquela pergunta me pegou com a guarda baixa.

— Lógico que não, meu lírio. Papai te ama muito — disse amoroso, gostando muito do abraço que ela me deu em seguida. — Filha, vamos para sala.

Peguei na mão dela e desliguei as bocas do fogão, guardando tudo para jantar apenas quando Draco chegasse. Nos sentamos no grande sofá abraçados e eu comecei a trançar os cabelos sedosos e irritantemente loiros.

Why? | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora