O Curioso caso da morte do poeta

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Poeta que escrevia, hoje cansa
Poeta que faz sangria, hoje para e pensa
Valeria a pena continuar a escrever
Se me fazem sombra, in-vi-sí-vel?

Poeta matuta e bate sem parar a cuca
Poeta não é o mala que retruca
É aquele que aconselha e liberta
Sem querer fazer sofrer, se for, so-fra.

Poeta clama com gritos insurdecedores
Poeta chama aqueles de fato desacreditados
Que fingem demêcia de coração machucado.
Desmentem tremores que dão a-flo-res.

Poeta não morre, ele descansa pra resurgir
Poeta não tem época, é a própria fênix
Já vôou por eternidades, até cair no futuro.
De incontáveis sofrimentos de suas cin-zas.

Meu Mundo de PoesiasWhere stories live. Discover now