olhos yang e a última gota d'água

profecia

Existe uma divida a ser paga, uma cobrada pelo silêncio e aos sussurros ditos pelas suas costas, fazendo suas orelhas aquecerem. A cobrança está na benção que pedem assim que você põe os pés para fora, No olhar faminto das crianças que depositam sua fé nas palavras que serão ditas como resposta... Mas Deus não ouve o pedido de clemencia dos porcos.

As traições e as mentiras irão te perseguir, irão perturbar sua mente a noite quando se perceber sozinho e essa será sua penitência, o peso de sua cruz. Não há piedade para quem cava sua própria cova.

Esse número decimal infinito também faz parte de você como fez daqueles velhos miseráveis. Está no seu sangue, no mais lento fluxo, no menor dos capilares. Por menor que seja, por mais insignificante, sempre será como formigas que o mordem durante o sono, ficando cada vez maiores, com picadas alucinógenas, loucas como se contaminadas pelos esporos*, devorando umas as outras e a você, verdadeiros zumbis.

As crianças continuam pedindo por sua benção, mesmo vendo seu momento de agonia, eles gritam se agarrando ao único homem que chegou a prometer algo melhor, que as deu esperança. Elas farão isso até que a apatia as domine.

Infladas de EGO nunca confiam em traidores, não olham para trás em momentos críticos, sabem que esse pode ser o seu fim.