Contrato

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Por Kyone

Enquanto tomava um bom banho fiquei pensando nas palavras do meu pai, Madara ali só podia significar uma coisa: meu pai queria fazer um acordo com ele me usando como moeda de troca, ele não valia nada mesmo. Vesti apenas uma calça skinny em sarja da Armani, uma blusa franzida com estampa floral da Ganni, uma sapatilha bege da Chloé, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, fazendo uma maquiagem neutra, quando saí do meu quarto meu pai me esperava na porta com aquela expressão neutra que eu bem conhecia, ele me pegou pelo braço me levando para o escritório dele.

- Kyone, essa é uma noite muito importante para nossa família. Se tudo ocorrer bem poderei fechar uma parceria entre o meu escritório e o do Uchiha. Eu apenas olhava desconfiada prestando atenção no rumo que a conversa estava tomando. - Madara me ligou falando que queria nos ver novamente.

- E o que eu tenho haver com tudo isso pai?

- Você é a peça fundamental, porque obviamente ele apenas veio me encontrar apenas como pretexto para ver você. Ri mentalmente, pois sabia que era um pretexto para ver sua mãe. Foi então que meu pai se levantou da cadeira que estava sentando e veio até mim sua mão pousando sobre meu pescoço exatamente sobre a marca que havia nela. - Estou disposto a perdoar você de seus atos de prostituição desse fim de semana se conseguir que Madara feche o contrato de parceria comigo.

- O que está querendo que eu faça pai? Ele apertou meu pescoço fazendo com que eu encarasse seus olhos.

- Quero que o seduza, já que ainda dormindo com seus colegas por nada como uma prostituta universitária, use seu corpo para seduzir aquele homem. Ele é muito valioso para minha empresa. Eu não conseguia acreditar, meu pai estava me vendendo por um maldito contrato, um ódio incondicional se instalou em meu peito por causa de suas palavras. - Você me entendeu? Se essa parceria não for fechada a punirei por causa dessa marca em seu pescoço e tente escondê-la. Ele saiu me deixando a sós. Eu o odiava pelo homem sem caráter que ele se tornou. Voltei para o meu quarto, coloquei um lenço no pescoço e desci para a sala de convidados. Meu pai estava sentado com a minha mãe em um sofá e Madara em outro, quando apareci fui o centro das atenções.

- Querida finalmente desceu, venha se juntar a nós. Fiz o que meu pai mandou e me sentei no mesmo sofá que Madara estava. Meu pai se vangloriava empolgado do nosso escritório e de mim, os empregados nos serviam com bolos e outros aperitivos, notava Madara lançar olhares para minha mãe quando meu pai não estava olhando e minha mãe disfarçava. Madara não estava nem aí para o que meu pai dizia. Mas sua atenção foi tomada quando meu pai resolveu propor:

- Madara, Chizuru e eu temos algumas coisas do escritório para resolver e precisamos nos retirar, Kyone porque não mostra nossa propriedade para ele? Se quiserem sair juntos depois fiquem à vontade.

- Não precisam se incomodar, se vão se retirar vou embora.

- Não precisa ir. Tomei a frente. - Posso te mostrar a propriedade, fiquei de costas para meu pai e pisquei para Madara que entendeu que eu queria propor alguma coisa para ele.

- Não vou incomodar você senhorita Kyone?

- Claro que não, será um prazer te mostrar nossa propriedade. Falei fingindo uma falsa animação e estendendo meu braço para que ele me acompanhasse.

- Boa noite Madara, espero que aproveite o passeio. Meu pai falou me olhando com um sorriso no rosto.

- Obrigada Senhor Saiki. Ele se despediu do meu pai com um aperto de mãos e beijou a mão da minha mãe que corou levemente. Ambos se retiraram abraçados e Madara me olhou desconfiado. - O que quer propor senhorita Sakazaki?

O nerd e a popular - Imagine ItachiWhere stories live. Discover now